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[ Sustentabilidade ] -- 07/06/2023
[
Texto: Assessoria de Imprensa Scania Brasil, 528 Comunicação Com Propósito / Fotos: Roberto Custodio, divulgação Compagas ]
Ônibus movido 100% a biometano chega ao transporte urbano de Londrina
A cidade paranaense Londrina entra para a história ao fazer uma demonstração inédita com o ônibus Scania movido 100% a biometano no transporte urbano de passageiros.
Mais um importante passo pela transformação, aqui e agora, do setor de transportes: a cidade de Londrina, no Paraná,
acaba de receber o ônibus movido 100% a biometano
para uma demonstração no transporte urbano de passageiros. É a
primeira vez que esse combustível renovável e limpo é utilizado em uma operação real. O intuito da ação é certificar
os indicadores de eficiência, em especial a redução nas emissões de poluentes, para mostrar de que forma a
utilização do veículo pode contribuir diretamente para as metas de sustentabilidade.
A iniciativa faz parte do projeto conduzido pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) em conjunto com a Scania e
em parceria com a Prefeitura Municipal de Londrina. Esta é a terceira ação realizada pela Compagas e a Scania, isso
só em 2023. As primeiras demonstrações foram feitas na Região Metropolitana de Curitiba, com o Governo do
Paraná, e na capital, com a Prefeitura de
Curitiba, e, demonstraram a viabilidade do veículo movido a GNV em linhas complexas e extensas, garantindo
autonomia e menor emissão de poluentes.
Como será, na prática?
O ônibus movido a biometano irá circular em linhas operadas pela Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), com o
acompanhamento da Companhia Municipal do Trânsito e Urbanização (CMTU), pelo período de 30 dias a partir do dia 12
de junho. A cada semana o veículo estará em uma linha diferente, começando pela linha 501 - Terminal Vivi Xavier -
Via Alto Do Boa Vista, na sequência na linha 314 – Jardim Olímpico, logo depois na 803 - Terminal Vivi
Xavier/Shopping Catuaí e finalizando na linha 904 – Terminal Vivi/UEL/Terminal Acapulco.
O biometano, que chega hoje à Londrina, é produzido a partir de subprodutos do setor sucroenergético e revendido
pela Gastech, que comercializa o GNV na cidade. “O Paraná
tem um potencial gigantesco de produção de biometano
(cerca de 2 milhões de metros cúbicos por dia) e com esse teste também mostramos, na prática, que é possível
viabilizar a utilização local da energia gerada pela agroindústria, aterros sanitários e estações de tratamento de
esgoto, nas frotas do transporte coletivo das cidades, gerando economia circular, emprego e renda aos nossos
municípios”, afirma o CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr.“O gás é a energia do presente, com tecnologia pronta para
ser utilizada aqui e agora e contribuir para o meio ambiente. A nova ação é muito importante para a Compagas para
reunir novas informações sobre o veículo e o combustível, e sobre o perfil de Londrina, cidade que está no plano de
expansão da Companhia, visando uma economia para o sistema de transporte coletivo, a redução de emissões de
poluentes e uma atividade cada mais sustentável”, completa.
A entrega do ônibus aconteceu na manhã de 07 de
junho, poucos dias antes do início da demonstração. O prefeito de
Londrina, Marcelo Belinati, também participou do evento de lançamento da ação: “O ônibus movido a biometano coloca
Londrina em posição de destaque no país, sendo a primeira na demonstração no transporte coletivo regular urbano.
Queremos produzir o biometano localmente gerando energia para nossa população e, em especial, para nossas indústrias
visando transformar o município na primeira cidade industrial sustentável do Brasil”, afirma Belinati.
Transformar e sustentar o futuro do transporte
Para a Scania, esta é mais uma etapa na missão de liderar a transição para um sistema de transporte mais
sustentável, colaborando para uma mobilidade mais inteligente e não dependente apenas do diesel. “Temos certeza de
que esta ação inédita com o biometano numa operação regular urbana será um divisor de águas para que mais cidades
preocupadas com a redução da emissão de poluentes coloquem em prática frotas mais eficientes. Também teremos todo o
apoio do nosso concessionário local, P. B. Lopes, para que esta demonstração comprove os benefícios do biometano”,
ressalta Paulo Genezini, gerente de Sustentabilidade da Scania Operações Comerciais Brasil.
“Além de termos a melhor solução em mobilidade urbana com um combustível totalmente limpo, a Rede P. B. Lopes conta
com estrutura e profissionais capacitados para garantir toda a assistência necessária para o sucesso da operação.
Nossa região tem uma vocação incrível para a instalação desta matriz energética, capaz de abastecer com biometano
toda a operação de transporte coletivo em nossa cidade”, complementa o diretor da Rede P. B. Lopes, José Henrique de
Souza Gomes.
Conhecendo o veículo
O modelo fabricado pela Scania é o padron K 280,
com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. O
ônibus é equipado com elevador para acessibilidade e espaço interno para cadeirantes. O modelo K 280 4x2 tem
propulsor de 280 cavalos de potência. Seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a gás e
biometano, ou mistura de ambos. Não éconvertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável
e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel, além de ser mais silencioso. Neste momento,
é o ideal para o ‘aqui e agora’, pois se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental. Para
o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km.
A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em
conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em
um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de
incêndio ou batida, o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um
veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da
carroceria.
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