Paixão que está no sangue – e na pele!

Foi também em um Scania que ele aprendeu a dirigir. “Aprendi a dirigir caminhão em um Scania 113. Eu manobrava o caminhão no pátio do posto e me lembro de ter feito minha primeira viagem com um tio a bordo de um 124 zero quilômetro. Saímos de Rio do Sul, aqui em Santa Catarina, e fomos em direção a Uruguaiana. Acho que nunca vou me esquecer da emoção desse dia”, comenta.

Apesar de não ter atuado como motorista – e embora o sonho de dirigir Brasil afora ainda o acompanhe – a paixão pelo transporte desenhou também os caminhos profissionais de Wagner. “A JR27 nasceu em 1997, eu entrei na empresa no ano 2000. Ainda era estudante, acabei me formando depois em Ciências Contábeis. Mas não teve jeito, eu tinha que vir trabalhar em uma empresa de transporte porque eu já tinha essa paixão pela Scania e por caminhões, já fazia parte das minhas raízes”, explica.

Hoje Wagner está à frente da gestão administrativa da transportadora, mas ainda assim respira o transporte e vive o dia a dia da operação. “Estamos muito envolvidos na operação da empresa e posso dizer que a admiração pelo setor e pela Scania e minha própria história de vida também ajudam muito nas decisões que tomamos. Toda a estrutura que temos hoje é para oferecer mais conforto para o nosso motorista. Sabemos que o transporte mudou muito na última década, mas também sabemos que o motorista sempre foi muito julgado como um profissional que não tem tanto conhecimento e até mesmo por outras questões, já que passa boa parte do tempo em viagens, longe da família. Mas, por ter vivenciado, na minha história pessoal, o dia a dia de quem está nas estradas, sei a importância de cuidar desse profissional e desmistificar os pré-conceitos que, infelizmente, ainda existem”, afirma.

Viver os bastidores do transporte também alimenta o sonho de Wagner: ter seu próprio caminhão para viajar com a família. “O dia a dia não permite estar tanto na estrada, mas as boas lembranças sempre ficam. Até hoje eu paro para ver um caminhão bonito passar. Tenho muita vontade de dirigir, quem sabe ser motorista ou ter um Scania como hobby e viajar com a família. O que eu não cogito é a possibilidade de sair do transporte. É uma paixão, está no sangue, agora na pele também”, finaliza.