Jornada Scania
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[ Sustentabilidade ] -- 16/07/2021
[ Texto: Simone Leticia Vieira / Fotos: Scania ]

O ingrediente mais importante da receita

O ingrediente mais importante da receita

Conheça a história da RN Logística, cliente e grande parceira da Scania na jornada de transformação do transporte para um setor cada vez mais sustentável e saiba como a sustentabilidade pode (e deve) ser o ingrediente mais importante da receita.
Humildade é seu ponto forte. Pensamento sempre à frente, mas com os pés bem aqui no chão. Apaixonado pela marca como muitos, parceiro de verdade como poucos. A palavra visionário talvez seja ineficiente para defini-lo. Começou sua carreira ainda muito jovem, aos 20 anos. Mas, apesar da pouca idade, soube pensar de forma estratégica e fazer a sua marca crescer e aparecer. Seu sucesso está longe de ter sido sorte. Foi sim fruto de muito suor, sonho, coragem, determinação e amor. Sempre ao lado da esposa, a quem admira e é extremamente grato, construiu sua história – de vida e no transporte.
Quem conhece, concorda: assim é Rodrigo Navarro, presidente e CEO da RN Logística, responsável pela Direção Comercial da companhia. Com formação em Propaganda e Marketing, foi em 1996 e com o apoio da esposa Arlete, que esse líder nato fundou a RN, grande parceira na jornada de sustentabilidade da Scania.
Caminho sem volta
Pouca gente sabe, mas a empresa é atualmente a transportadora com o maior número de veículos elétricos do Brasil. A trajetória de sustentabilidade da RN começou em 2016, com a chegada dos primeiros veículos elétricos à frota, investimento que surgiu pela necessidade de expansão dos negócios. “Na Nestlé foi quando começou o nosso ingresso na sustentabilidade. Em 2016, iniciamos a caminhada com os carros elétricos. Fizemos investimentos, uma parceria com uma montadora, e foi ali que começamos a expandir os negócios e enxergamos na sustentabilidade um grande pilar”, conta Rodrigo.
A partir de então, ser sustentável passou a ser parte da estratégia da companhia, o que também levou a empresa a adquirir o primeiro caminhão movido a gás natural veicular (GNV) e/ou biometano comercializado pela Scania no Brasil, durante o 22º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga – Fenatran 2019. “Tivemos o privilégio de ser a primeira empresa a comprar a solução. O caminhão a gás da Scania veio como a ‘cereja do bolo’ para coroar o que temos vendido para o mercado, que é o projeto de transporte sustentável”, destaca.
A “cereja” foi do “bolo”, como disse Rodrigo, mas esse sabor já estava presente no recheio da empresa há tempos. É que a sustentabilidade se faz com atitudes práticas e de forma holística, como aconteceu com a RN. Flexibilidade e adaptação à necessidade do cliente são características fortes da transportadora e destacam a empresa das demais do segmento. Mais do que isso, fazem com que ela não seja apenas mais uma a adquirir um veículo com reduzido nível de emissões de CO2, mas de fato a ter a sustentabilidade no cerne de seus negócios pensando no curto, médio ou longo prazo e no benefício para a operação logística do próprio cliente.
“Hoje não temos um ‘carro-chefe’ e justamente esse é o meu diferencial. Vamos mesclando nossas operações. Nosso maior volume é carga fracionada, mas estamos crescendo com cargas lotação, na linha pesada. Com a vinda da parceria do caminhão a gás, estamos focando cada vez mais na sustentabilidade e hoje somos a transportadora com o maior número de veículos elétricos do Brasil”, aponta o empresário.
Arlete, minha esposa e parceira. Não conseguiria nada sem a presença dela, apoiando minhas loucuras e cuidando da parte financeira. Em toda a história da RN ela sempre acreditou no meu sonho.”
Rodrigo Navarro, na foto com a esposa Arlete, na compra do primeiro caminhão a gás vendido pela Scania no Brasil durante a Fenatran 2019
O gás dessa receita
Atualmente, a empresa possui 210 veículos em sua frota para atender as demandas de carga lotação, carga fracionada e projetos específicos dos mais variados segmentos do mercado. Desse total, cerca de 50 são Scania, entre os quais 12 são movidos a GNV, modelo R 410 6x2. A RN ainda conta com outras 60 unidades elétricas de caminhões médios e vans pequenas.
Entre os clientes atendidos estão grandes grupos embarcadores como Nestlé, L’Oréal, Nespresso, Americanas, Carrefour, Amazon e Mercado Livre. “Com a Nestlé, vendo o pacote completo. Carga lotação, fracionado, projetos específicos, atendo de tudo. Na Nespresso, ano passado começamos um projeto para venda de produto Nestlé dentro dos condomínios, somente com veículos elétricos. Mas também estamos em iniciativas customizadas dentro dos projetos de nossos clientes. Grandes transportadores não desviam muito o foco e a gente tem tido a possibilidade de ser mais flexível”, afirma Rodrigo.
Justamente essa flexibilidade está proporcionando à RN voos cada vez mais altos. A empresa acaba de adquirir outros oito Scania movidos a gás natural veicular (GNV). O modelo escolhido foi o R 410, o mesmo comprado de maneira pioneira na Fenatran em 2019. “Os nossos novos caminhões vão atuar na Nestlé, no transporte de produtos gerais, e no grupo Mercado Livre, para atender o e-commerce. São oito veículos com possibilidade enorme de ser ainda mais. Tudo vai depender do que conseguirmos de negócios”, revela.
Escrevendo uma história
Com uma estrutura de 320 colaboradores, matriz na cidade de Guarulhos, em São Paulo, e sedes em locais estratégicos no Brasil (Ribeirão Preto, em São Paulo; Belo Horizonte, em Minas Gerais; Curitiba, no Paraná; e Rio de Janeiro) e nos Estados Unidos (Orlando, na Flórida), certamente oportunidades e negócios não vão faltar. Tanto para seguir transformando o transporte em um setor mais sustentável como para continuar a trajetória de sucesso iniciada há 25 anos, quando a transportadora nasceu.
Rodrigo se lembra bem que para chegar até aqui e ter essa visão de futuro foi preciso viver muito do presente e superar grandes desafios, sem nunca deixar de sonhar. “Em 96 eu não sabia muito o quer era ser empreendedor. Tinha o sonho de ter uma transportadora, comecei com uma motocicleta e um carro pequeno. Começamos no ramo gráfico, que era bastante atrativo na época porque não existia a facilidade que hoje a internet nos traz, então a mídia impressa era algo muito forte. Minha esposa tinha começado a trabalhar no secretariado da Revista Caminhoneiro e o dono precisava de uma empresa para fazer o transporte de brindes. E ela falou: ‘meu marido faz’. Começamos ali”, lembra Rodrigo. “A revista era coligada a uma gráfica, que era a gráfica Tacano, muito forte no mercado de impressão. Eles abriram uma licitação, nós participamos, fomos vencedores e iniciamos um grande trabalho. Foi o nosso primeiro grande trabalho como prestadores de serviços. Ali comecei a enxergar que havia uma boa oportunidade de virarmos uma transportadora. Em cinco ou seis anos, nos transformamos na transportadora das gráficas, terceirizamos a frota e fizemos isso por 10 anos. Sempre pequenos, nossa frota era pequena e não chegava a 30 veículos. Eram veículos gerais, desde o modelo fiorino até truque. Com a banda larga, nós começamos a perder contratos e passamos a trabalhar para o e-commerce com grandes marcas como a Magazine Luiza, Lojas Americanas, Ricardo Eletro. Depois, entendemos que o e-commerce poderia não ser um bom desafio. Paramos e fomos atender o B2B e vieram outros grandes embarcadores, como a Nestlé”, completa, reforçando que hoje voltou a atender o e-commerce em função das demandas geradas pela pandemia.
Dos sonhos aos desafios
Nessas adaptações para oferecer o melhor, mais eficiente e rentável ao cliente, veio a parceria com a Scania. Essa relação teve início em 2012, quando a RN Logística comprou seus dois primeiros veículos da marca. “Sempre achava um sonho bastante distante comprar um Scania. A paixão vem desde menino, porque sonhava em ter um caminhão da marca. Mas achava que não teria condição de comprar. Evandro, que hoje é gestor na parte de Consórcio, me ligou, pediu uma reunião comigo e a gente começou uma parceria. Fechamos dois caminhões e o sonho começou ali. Recebi tanta atenção na hora da venda que isso me despertou mais paixão” conta.
Sonhos, aliás, que não seriam possíveis sem o amor e o incentivo da esposa, Arlete, hoje sócia de Rodrigo na RN Logística. “Arlete, minha esposa e parceira. Não conseguiria nada sem a presença dela, apoiando minhas loucuras e cuidando da parte financeira. Em toda a história da RN ela sempre acreditou no meu sonho. Estávamos há dois anos morando juntos quando ela embarcou nessa minha empreitada”, expressa.
Foi ao lado dela que ele viveu os muitos desafios de empreender. E também as dificuldades e dores que apareceram no caminho. “Quando comecei a RN, eu tinha duas motocicletas, pois sempre tive paixão. Uma eu usava para fazer entrega e a outra para passear. Aluguei primeiro uma ‘portinha de aço’, daquelas de rolo, para ser o escritório. Era uma casa que tinha na lateral de uma loja que vendia CD e o dono sublocava o local, na Vila Mariana, em São Paulo. Peguei um serviço de cargas aéreas e me perdi na hora da entrega. Foi quando entrei na rua Bartolomeu de Gusmão, em São Paulo, olhei uma placa escrita ‘aluga-se’ e pensei: vou alugar essa sala. O dono me perguntou se a empresa existia, se eu já tinha clientes e eu disse que sim. Nos mudamos pra lá, eu não tinha nenhum cliente, mas acreditava em mim mesmo e que aquilo ia dar certo. No primeiro mês, no dia de pagar a locação, eu não tinha feito dinheiro nem para pagar conta de água. E aí pensei: vou ter que vender uma das minhas motos para pagar o aluguel. Eu morava na zona leste com minha esposa, fui até lá em uma oficina que sabia que comprava moto e ofereci. Mas o dono não podia comprar. Insisti e por fim ele comprou a moto. Vendi por R$ 800,00, saquei o dinheiro e quando saí do banco, fui abordado por dois ladrões. Me levaram tudo! Saí de Itaquera e fui até a Vila Mariana de trem, voltei só com o capacete na mão e chorando. Chorei muito com meu irmão e contei a história. E pensei no que ia fazer. Meu irmão me aconselhou a dizer toda a verdade para o dono da sala. Fui até lá e contei toda a verdade, chorei muito. O proprietário, vendo aquela situação, não me cobrou o primeiro mês de aluguel e me deu 30 dias para reverter a situação. Caso contrário, não conseguiria mais me permitir ficar ali naquela sala. Desde esse dia, as coisas começaram a acontecer de uma forma que nem sei explicar. A empresa começou a caminhar. Seis meses depois, meu irmão faleceu em um acidente”, conta Rodrigo.
Junto desses momentos, outros tantos desafios. Sobrava vontade, mas faltava experiência. “No começo, a gente não tinha visão de mercado, tecnologia. Investimos no ramo gráfico e quando abrimos o olho o mercado já estava em queda. Tivemos que nos reinventar, fazer com que a empresa saísse de um nicho de mercado para um outro mais geral. Mas o dia a dia me trouxe a maturidade e a diversidade dos negócios. De pequeno porte, com menos visibilidade de mercado e concorrendo com transportadoras, a única forma foi ser diferente. Por isso sempre procurei fazer coisas diferentes”, destaca.
Portas sempre abertas
Foi por ter esse perfil que Rodrigo, com persistência, coragem e cabeça erguida, se transformou e fez a empresa evoluir e amadurecer até aqui. A chegada do Scania a gás à transportadora também tem ajudado a abrir ainda mais portas para que os negócios sigam, junto a grandes embarcadores, com foco total na sustentabilidade do transporte de cargas.
“Embarcadores e clientes estão abraçando a causa. As oportunidades são imensas, temos grandes embarcadores junto com a gente nisso. Temos participado de uma série de projetos e se tudo der certo pode faltar até crédito para comprar novos caminhões. Estamos negociando com nomes como Nestlé, Americanas, Carrefour, Amazon. Todos os grandes embarcadores querem ter veículos movidos a gás”, reforça o empresário.
Visionário, Rodrigo tem por objetivo tornar a RN Logística uma empresa modelo em sustentabilidade no mercado brasileiro. “Temos um grande projeto que estamos iniciando e queremos solidificar a RN como empresa referência em sustentabilidade. Nosso objetivo é, nos próximos 10 anos, ter uma frota 100% sustentável e se possível com o maior número de elétricos e a gás do Brasil”, revela.
A “cereja” do futuro
É claro que a Scania seguirá sendo sua principal parceira nesta jornada. Até porque se o caminhão a gás já foi a “cereja do bolo” na transformação de sua empresa, ele já vislumbra, em um futuro próximo, a RN sendo também a primeira empresa brasileira a adquirir o primeiro caminhão elétrico comercializado pela Scania no país.
“A Scania vem se posicionado, é referência em tecnologia e investimento, e tenho certeza de que vai conseguir trazer o elétrico nos próximos meses. Pode anotar: a RN será a primeira a comprar o elétrico da Scania”, determina Rodrigo.
Se depender da Scania, esse pioneirismo da RN será mais do que verdadeiro. Com ele, o novo passo para uma “fatia do bolo”, com muita cereja no topo, que tanto a marca como a RN e o mercado brasileiro querem ver acontecer aqui e agora, na transformação e na evolução de todo o sistema de transporte.
Pode anotar: a RN será a primeira a comprar o elétrico da Scania.”
Rodrigo Navarro, proprietário da RN Logística
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