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É possível zerar as emissões do setor de transportes?
Estudo "Transporte Comercial Net Zero 2050" completa um ano. O que mudou?
Quais são os próximos passos? E o mais importante: como zerar as emissões para, de fato, descarbonizar o setor de transportes? As respostas você confere aqui, na cobertura da live que relembrou os tópicos abordados no estudo e reuniu grandes nomes do mercado.
Estudo "Transporte Comercial Net Zero 2050" completa um ano. O que mudou?
Quais são os próximos passos? E o mais importante: como zerar as emissões para, de fato, descarbonizar o setor de
transportes? As respostas você confere aqui, na cobertura da live que relembrou os tópicos abordados no estudo e
reuniu grandes nomes do mercado.
Sustentabilidade não é mais opção, é necessidade. É também um desafio coletivo quando se trata de tornar o planeta
mais limpo para esta e as próximas gerações. Mas para a Scania, esse caminho é a prática, tanto do lado de dentro
dos seus muros por meio de ações e de um propósito claro, quanto do lado de fora, por meio de metas baseadas em
ciência e, principalmente, trabalho em parceria.
Esse foi o foco da live que reuniu alguns de seus parceiros nessa jornada de transformação do setor de transportes e
apresentou os principais pontos do estudo 'Transporte Comercial Net Zero 2050: Caminhos para a Descarbonização do
Modal Rodoviário no Brasil', realizado pela Scania, em parceria com a Bain & Company Brasil e o Pacto Global da ONU
no Brasil. O estudo completou um ano, mas segue mais atual do que nunca.
Empresas e entidades participaram do encontro para revisitar as conclusões do estudo e entender como avançar na
agenda de sustentabilidade no setor. Fernando Martins, sócio da Bain & Company Brasil, relembrou os principais
pontos levantados em 2021, quando o estudo começou, e destacou o que mudou desde então. “Continuamos discutindo com
os agentes e empresas ao longo desse período. O transporte rodoviário comercial gera 8% das emissões no Brasil.
Então, mesmo imaginando um crescimento moderado da economia e da população no Brasil, na casa de 3% ao ano pelos
próximos 25 a 30 anos, esse número poderia dobrar se nada for feito. O desafio para a indústria de transportes,
setor de energia e governo brasileiro é fazer com que a gente consiga dobrar o transporte do Brasil ao mesmo tempo
que fazer com que a curva de emissões caia no decorrer desse tempo”, afirma.
Combustíveis alternativos
Fernando também destacou a importância de fomentar cada vez mais o uso de combustíveis mais limpos e alternativos ao
diesel, como o gás natural, o biometano e o hidrogênio, no transporte de cargas brasileiro. Ele reforça que, apesar
de serem
combustíveis de transição, essa mudança de matriz será longa e estima que deve levar entre 30 e 40 anos. “Então
fazer políticas públicas e investimentos hoje vale a pena porque ainda vai haver uma vida últi desse investimento no
longo prazo”, diz.
Sobre a eletrificação, ele foi enfático. “Por que não eletrificar tudo? Poderia ser possível, mas ia requerer
investimentos em infraestrutura muito desproporcionais e realmente muito caros, algo não muito viável
realisticamente”, explica.
Compartilhar para evoluir
Após a apresentação dos principais pontos do estudo, outros parceiros se uniram à conversa, mediada por Dominic
Schmal, Diretor de ESG da EDP. “Tive o privilégio de participar desse estudo e enxergo como uma oportunidade. Todas
as empresas querem se descarbonizar e posso dizer que o tema é atual”, aponta.
Ana Paula Grether, Head de ESG da Vibra, endossou o discurso mostrando algumas das ações práticas da Vibra. “Estamos
investindo em novos combustíveis, porque temos potencial para contribuir com a descarbonização de diferentes
setores. A gente se vê como exemplo de possibilidade de trabalhar a descarbonização por meio de distribuição de
energia mais limpa e transporte sem nessecidade de carbono”, afirma.
Camilo Adas, conselheiro da SAE, reforçou o debate: “A partir do momento que aprendemos a usar as energias, o ser
humano cresceu em população e vivemos hoje a economia do carbono. Então agora temos que deixar de pensar no carbono
para pensar no hidrogênio como molécula de impulsionamento de energia”. O conselheiro ainda completou destacando a
importância do trabalho coletivo. “Quem sabe mais precisa ajudar quem ainda não sabe tanto. As grandes empresas de
certa forma sabem mais e, portanto, têm mais responsabilidade. Quando a gente pega essa visão para a cadeia inteira,
começa a trazer essa cultura para todos. Cientistas, acadêmicos, empresas mais desenvolvidas têm que ajudar. É
fundamental, apesar da dificuldade, para fazer essa roda girar”, concluiu.
Nesse mesmo âmbito, o Professor Márcio D’Agosto, Doutor em Engenharia de Transportes na Coppe – UFRJ, pôde
contribuir mostrando como a comunidade tem usufruído dos relatórios e das mudanças no setor. “Todo o conhecimento
que desenvolvemos é trabalhado em conjunto com o Programa LBV, que ajuda a difundir aprendizado em diferentes níveis
de formação de pessoal e em diferentes segmentos. Conseguimos ajudar as empresas a colocar na prática a
sustentabilidade no setor de transporte e logística”, conta.
Com as empresas tendo posse desse conhecimento e colocando a sustentabilidade em prática em seus produtos, o impacto
é sentido na outra ponta da cadeia. “Temos 3.615 quilômetros de rodovias sob a nossa gestão, e esse é o nosso
desafio. O caminho passa por alianças, temos vários pares que devem se unir, é um ecossitema que precisa trabalhar
junto para os resultados”, ressaltou Onara Oliveira de Lima, Surperintendente de Sustentabilidade e ESG da CCR.
Jornada de transformação
É neste movimento que a Scania acredita. Tanto que, além de investir no estudo Net Zero em parceria com a Bain &
Company, vem trilhando a sua jornada de transformação para melhorar não só o futuro, mas o aqui e agora do
transporte no Brasil. “Nós já temos trabalhado nessa nossa missão de descarbonizar o ecossistema de transporte desde
2016, quando entendemos que esse deveria ser o nosso propósito. De lá para cá, todas as nossas decisões sempre
passam por esse viés de adesão à nossa missão e de agregar valor ao cliente”, concluiu Christopher Podgorski,
Presidente e CEO Scana Latin America.
Quer ver mais detalhes ou rever o bate-papo? Confira a live na íntegra aqui:
Comentários
William Barbosa de Paulo:
É de fundamental importância ter um planejamento bem definido e com alianças em sustentabilidade para um futuro de emissões zero no setor de transporte rodoviário, Scania é a referência e sempre esta em destaque com produtos sustentáveis.
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