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Caminhão Scania roda um milhão de quilômetros com as lonas de freio originais de fábrica
Apaixonado por caminhão e pela Scania, Daltro Luís Vogt é o motorista que realizou o feito para mostrar a qualidade do produto e o quanto é possível sermos melhores a cada dia
Aos seis anos de idade, quando Daltro Luís Vogt ingressou na escola, a primeira atividade foi um desenho livre. Sem hesitar, ele fez um Scania. “Ninguém na minha família trabalhou com caminhão. O mais perto que cheguei de caminhão, naquela época, era ver, de vez em quando, os veículos passando na estrada que tinha perto de casa. Meu vizinho tinha um Scania, não me recordo se era um 112 ou 142. Só sei que foi esse caminhão que eu desenhei na escola. Esse gosto nasceu comigo. Sempre achei o caminhão bonito e imponente”, destaca.
Já deu para perceber que Daltro sempre foi, desde muito cedo, apaixonado por caminhão, não é? Essa paixão o levou a um caminho quase que natural para quem carrega tamanha admiração pelo setor: o sonho de se tornar motorista.
Sonho que virou profissão
Natural de Concórdia, em Santa Catarina, o propósito de Daltro se manteve até chegar à fase adulta e poder realizar o seu desejo. Tirou a carteira de motorista para dirigir caminhão e estudou na Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (FABET), sendo o melhor aluno da sua turma. E foi na FABET que ele recebeu a primeira oportunidade para concretizar o sonho de criança. “Em 2010, a Fundação precisava de motorista e eu fui aprovado. Eu pulei de alegria. Dirigi pelo Mercosul e pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Transportava de tudo, desde peça automotiva até alimentos, móveis, cosméticos, entre outros. Sempre a bordo de um Scania - primeiro um R 420 de 2005 e depois fui buscar um zero quilômetro na fábrica, um R 420 Highline 2010”, revela.
Depois da experiência na FABET, Daltro foi contratado pelo posto de combustível Autoposto Contorno de Concórdia, empresa em que trabalha até hoje. Ele transporta os combustíveis das distribuidoras para o posto. Atualmente, faz o transporte do ativo na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, mas já carregou para as localidades de Lages, em Santa Catarina; Canoas, no Rio Grande do Sul; e Araucária, no Paraná.
O desafio do milhão
A história do motorista com a Scania continua. Quando começou, dirigia um R 420, cabine H, com rodas de alumínio, e depois pegou um G 400, modelo Euro 5, 2012/2013, modelo que está com ele até hoje.
Foi com esse caminhão que Daltro se desafiou a rodar um milhão de quilômetros com a lona de freio original de fábrica - e o resultado foi um sucesso. “Eu tive a ideia, porque a gente precisa sempre se superar. Não para ser melhor do que o outro, mas ser melhor do que a gente mesmo”, afirma.
O motorista conta que realiza a manutenção preventiva e que interage muito com a máquina, além de ter feito cursos como os de Direção Econômica Avançada, Driver Coaching e Motorista Alto Desempenho. “Esse caminhão em que trabalho não tem freio auxiliar Retarder. Eu freio no tubo de escapamento, no freio borboleta, como é conhecido. São 269 cavalos para segurar no freio motor e 400 para tracionar. Eu trabalho uma média de 55, 56 toneladas de peso bruto total e combinado entre carga e veículo e há viagens em que eu vou apenas interagindo com a máquina, sem precisar pisar no freio”, explica.
E esse ganho é para todos. “Quando você faz um bom trabalho, tem uma condução eficiente, todo mundo ganha com isso. O índice de acidente cai praticamente para zero, você está atento para o que está fazendo, dirige sempre em prol da vida, coloca em prática a direção defensiva e a direção econômica e isso resulta na eficácia da condução”, diz.
Por isso, em maio de 2024, a família e alguns integrantes do Autoposto Contorno, estiveram na concessionária Cavese de Concórdia para comprovar esse feito. “A Scania checou e comprovou um milhão de quilômetros rodados sem precisar trocar a lona de freio. É a lona de freio original de fábrica”, enfatiza com orgulho.
Novas metas, mesmo caminhão
Daltro já estipulou para si mesmo novas metas: dois milhões de quilômetros rodados com motor original e um milhão e 600 mil quilômetros para as lonas de freios – isso mesmo, elas ainda não foram trocadas.
Para que esse marco fosse possível, além de todo o conhecimento e cuidado de Daltro, outro personagem é de extrema importância: o caminhão. Segundo o motorista, o produto é muito bom, tem vida útil e longa e, além disso, o trem de força e o motor não apresentam problemas. “É possível fazer um resultado extraordinário porque o caminhão é ótimo em conforto, segurança, ergonomia, na parte acústica, enfim. É um veículo em que você não sente que está trabalhando, parece que está apenas passeando, porque ele oferece essa segurança e autonomia”, finaliza.
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