Jornada Scania
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[ Fazendo História ] -- 02/07/2025
[ Texto: 528 - Comunicação com Propósito / Fotos: Scania ]

O Scania 111 que transformou a vida da família Schneider

Com mais de 2 milhões de quilômetros rodados, este Scania 111 é mais do que um caminhão: é símbolo de uma jornada movida por amor, esforço e transformação — a história de um pai que percorreu o Brasil para garantir o sonho dos filhos
Quantos sonhos estão por trás de mais de dois milhões de quilômetros rodados por um caminhoneiro em um único caminhão? Podemos ter inúmeras respostas, mas para o gaúcho Aldo Fridolino Schneider, de 77 anos, natural de Marcelino Ramos (RS), mas que mora há mais de 40 em Concórdia (SC), a resposta é uma só: formar os filhos na faculdade. “Eu e minha esposa Leda, hoje já falecida, sempre tivemos o desejo de estudar. Eu queria ser médico, mas não foi possível, então, realizei o meu sonho e o dela por meio dos sonhos dos nossos filhos”, afirma.
O protagonista para que tudo isso fosse possível foi o famoso Scania jacaré, um 111, de 1978, que o caminhoneiro aposentado mantém com orgulho na garagem de casa. Adquirido em 1980, foi com esse caminhão que Schneider andou pelas estradas Brasil afora por 23 anos. “O 111 me marcou, porque quando estava na época de trocar de caminhão, chegou o momento dos meus quatro filhos, Aldo, Jean Pierre, Leila e Fernando, fazerem faculdade. Então, ou eu comprava um caminhão mais novo ou ajudava com a faculdade. Este meu jacaré é símbolo da luta para formar meus filhos e valeu a pena, porque um deles é médico cardiologista e os outros três cirurgiões dentistas”, revela.
Depois de mais de 20 anos de estrada, o caminhoneiro vendeu o 111 para comprar um modelo mais novo, o 113. Também adquiriu um 400 para outro motorista trabalhar. Ficou alguns anos com eles e, em 2021, se aposentou, vendendo os dois caminhões. Mas a história de Schneider não poderia continuar sem o antigo e saudoso 111. O segundo filho, Jean Pierre, junto com a esposa Tíssiana, sabendo que o sonho do pai era recuperar o 111 e tê-lo na garagem de casa, começou a procurar o caminhão para comprá-lo de volta e presenteá-lo. Depois de dois anos de buscas, localizou somente a sucata em Itajaí (SC), restaurou todo o caminhão até ficar o mais parecido com o original e entregou de presente ao pai. “A gente construiu uma garagem maior para abrigá-lo e hoje ele chama a atenção de quem passa na rua, pedem até para tirar foto com ele”, ressalta.
Uma vida inteira na estrada
Depois que conheci os benefícios da Scania não larguei mais. É um ótimo veículo, de fácil manutenção. Se tivesse que comprar um caminhão hoje, com certeza, seria Scania.”
Aldo Fridolino Schneider
A paixão por caminhão começou bem antes da aquisição do 111 que mudou a história da família. Ainda quando criança, Schneider montava seus caminhões de madeira para brincar e um dos passatempos preferidos era ver o primo que passava dirigindo um caminhão na estrada perto da casa dele. “Sempre achei bonito, imponente, e olha que naquela época nem tinha rodotrem”, diverte-se.
Mas, foi na década de 70, aos 22 anos, que Schneider se tornou caminhoneiro. Sempre autônomo, antes de ter o jacaré em 1980, adquiriu outros três caminhões de outras marcas e um 110 da Scania. “Depois que conheci os benefícios da Scania não larguei mais. É um ótimo veículo, de fácil manutenção. Se tivesse que comprar um caminhão hoje, com certeza, seria Scania”, diz.
Nesses 50 anos de estrada, Schneider transportou todo tipo de carga, desde frigorífica, passando por produto de limpeza, eletrodoméstico e até blocos de alumínio. “Eu conheço quase o Brasil todo. A maioria das minhas viagens eram longas. Só para o estado de Roraima que não viajei. Transportei muito para São Paulo, Manaus e todo o Nordeste”, relembra.
Quando questionado sobre as histórias mais marcantes a bordo da boleia, Schneider não hesita, entre tantas, de mencionar quando a filha Leila passou no vestibular. “A felicidade era saber que um filho estava fazendo a prova. Eu ficava muito ansioso. Um dia cheguei em casa em uma sexta-feira e minha filha estava chorando porque achava que não tinha passado no vestibular. Eu precisei viajar de novo e quando foi no domingo que liguei para avisar que estava tudo bem, minha casa estava em festa, porque a Leila tinha passado no vestibular. Isso me marcou muito”, finaliza.
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