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Claudio Dias compartilhou a sua história na Scania no último dia de trabalho antes de se aposentar e destacou, emocionado, que a empresa foi fundamental na graduação dos filhos em medicina.
O ano era 1978. Fazia apenas 16 anos que a Scania tinha se instalado no Brasil, praticamente uma adolescente, ainda
com o nome Scania-Vabis. Época em que a cidade de São Bernardo do Campo abrigava muitas montadoras de veículos e
caminhões. Claudio Dias, jovem como a Scania, somente com 19 anos, tinha o sonho de trabalhar em uma delas e ser
bem-sucedido. E assim foi. “Eu morava no centro de São Bernardo e me recordo que fui a pé à Scania levar o meu
currículo na portaria, bem diferente dos dias de hoje, não é? Passados três meses, me chamaram para a entrevista.
Era dezembro, um verdadeiro presente de Natal, e lá fiquei por 43 anos”, conta.
E que jornada incrível foi a do Claudio. Ele acaba de se aposentar, mas possui muitas histórias boas para
compartilhar. No ano em que entrou na Scania, a linha de produção fabricava o lendário L111, famoso pelo seu ‘bico’
comprido, apelidado de Jacaré, e que arranca suspiros dos fãs da marca até os dias de hoje, especialmente se for um
jaca na cor laranja monza.
Claudio iniciou como almoxarife auxiliar de compras no restaurante, depois foi convidado para trabalhar no
departamento de custos. “Nesta área, a gente fazia o custo base do caminhão, calculávamos peça por peça de todos os
itens do caminhão usando uma calculadora manual de fita. Lembro que o primeiro computador da Scania foi comprado por
um diretor sueco para auxiliar neste trabalho”, comenta. Depois, passou a trabalhar na controladoria e com motores
industriais e marítimos. Após estas e várias outras experiências no decorrer dos anos, recebeu, em 2010, o convite
para ser CFO na Venezuela. Retornou ao Brasil, em 2015, para assumir a Suvesa também como CFO e, em 2018, iniciou a
estruturação do departamento de real state nas concessionárias cativas – responsável pela reforma, segurança,
limpeza, manutenção e abertura de novas concessionárias – posição em que se aposentou.
A trajetória de Claudio acompanhou grande parte dos lançamentos da Scania e ele pôde acompanhar de perto a forma
como a marca veio aprimorando sua tecnologia nesses 65 anos de Brasil. “É uma satisfação imensa você ver a evolução
do L111 para o veículo atual a gás, por exemplo. É um sentimento de fazer parte, difícil de descrever em palavras”,
afirma. Claudio também se recorda que, entre tantos lançamentos, o da Série 4 o impactou bastante. “Eu tive o
privilégio de apresentar o caminhão para os clientes de Manaus”, lembra, orgulhoso.
Uma vida inteira dedicada a uma marca. Tantas conquistas profissionais, mas outras tantas pessoais também. “Eu sou
casado e tenho dois filhos, de 33 e 35 anos, eu costumo dizer que a Scania forma médicos, porque foi trabalhando
aqui que eu consegui formar meus filhos médicos”, revela, emocionado. Claudio também é um apaixonado por motos – já
viajou pelo deserto do Atacama sozinho – e, agora, com a aposentadoria, vai continuar percorrendo as estradas Brasil
afora com a moto, descansar no seu sítio no sul de Minas Gerais e curtir a neta de cinco meses.
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