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A tecnologia chegou ao campo e tem sido uma importante ferramenta na gestão do agronegócio no Brasil. Saiba mais detalhes desse desenvolvimento e veja como a Scania, com o uso da conectividade, contribui com o desenvolvimento do setor.
Como as novas tecnologias podem fazer a diferença na logística do agronegócio? Esse foi o tema da live realizada pela Globo Rural em mais uma rodada de encontros da 9ª edição do Caminhos da Safra. Marcelo Montanha, diretor de Serviços da Scania no Brasil, marcou presença no evento, ao lado de convidados como Gisele Freitas Vilela, pesquisadora da Embrapa Territorial, e Thiago Péra, coordenador da Esalq-Log (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da USP).
Como não poderia ser diferente, a conversa começou com foco em tecnologia e de que forma a evolução da análise de dados tem ajudado o Brasil tanto a desenvolver políticas públicas em favor da produtividade no campo como a fornecer cada vez mais informações para os profissionais do setor de logística aplicada ao agronegócio. “A tecnologia tem guiado o setor público. Lançamos em 2018 uma nova plataforma, um sistema de inteligência agropecuária, para subsidiar as políticas públicas e colaborar com ações do Ministério da Agricultura. A plataforma reúne uma série de dados para auxiliar todos que trabalham com logística e querem ter aceso a informações sobre logística agropecuária”, detalhou Gisele.
A pesquisadora explicou que esse trabalho impacta diretamente no transporte a partir do momento que os dados mostram detalhes dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário e indicam obras a serem realizadas. “Temos uma grande base de dados sobre atribuição e uso das terras. Eles são cruzados e analisados para indicar impactos das obras para indicação. A plataforma reúne dados dispersos de mais de 20 órgãos e instituições e é acessado por mais de 100 mil usuários”, completa.
A visão vem do campo
São dados como esses que fazem com que o mercado tenha uma visão cada vez mais detalhada sobre o agronegócio, o que, segundo Thiago Péra, vem sendo buscado pelo setor. “Hoje os embarcadores e o setor têm buscado outra visão da logística, tentando não só minimizar custos, mas olhando para outras variáveis, como a preocupação ambiental. O que se deseja é transportar produto com menor emissão possível de gases poluentes, fazer a movimentação de cargas com perda baixa e reduzir os tempos de viagem”, afirmou.
Neste contexto, a tecnologia é, certamente, uma grande aliada. “Quando a gente fala em logística no agro, podemos dividir em dois grandes segmentos: inbound, que é a distribuição da matéria-prima até a indústria; e outbound, que é a distribuição do produto acabado. São logísticas distintas que demandam cada vez mais tecnologia”, ressaltou Thiago.
Segundo o coordenador da Esalq-Log, outra grande tendência do agro é o uso da tecnologia para captar informações em tempo real e trazer mais previsibilidade ao negócio. “O que muitas empresas fora do agro já têm feito e o agro agora tem buscado fazer também é o uso de torres logísticas, ou seja, você tem uma mesa em que vê toda a sua operação e centraliza a sua gestão em um centro de controle operacional, visualizando em tempo real o que está acontecendo no campo”, destacou.
A tecnologia favoreceu o desenvolvimento de
soluções e serviços para tornar a operação
logística muito mais eficiente.”
Marcelo Montanha, diretor de Serviços
da Scania no Brasil
Do campo à prática
É este também o caminho da Scania, que sai na frente quando o assunto é conectividade, seja no agronegócio ou em qualquer outro segmento do transporte de cargas no Brasil. “A tecnologia favoreceu o desenvolvimento de soluções e serviços para tornar a operação logística muito mais eficiente. Na Scania, começamos com a conectividade. São 50 mil veículos conectados no Brasil e 500 mil no mundo, gerando dados. O tratamento desses dados é importante, porque são eles que se traduzem em análises e decisões. Esses dados gerados começaram com as informações básicas, como consumo médio de combustível, distância percorrida, posicionamento via satélite. Evoluímos esse conceito para coletar dados do sensor do veículo e somar com dados operacionais para criar módulos de manutenção no momento mais adequado, ou seja, menos paradas e paradas mais propícias. Em seguida começamos a trabalhar com a conectividade no equipamento mais importante que temos em qualquer caminhão, que é o nosso motorista. O hábito de condução influi muito, então precisamos de profissionais treinados, e hoje temos notas de avaliação do motorista que nos permitem ter controle muito adequado para fazer a gestão e a capacitação adequadas, tirando o máximo de potencial de economia da máquina”, explicou Montanha.
Mas a atuação da Scania e a visão de como a tecnologia pode e deve trabalhar a favor do transporte vão além. Com o uso da conectividade, é possível ter acesso aos dados do veículo e ofertar as informações precisas e em tempo real que o agro e todos os segmentos têm buscado para ter mais previsibilidade na operação. “Já começamos a trabalhar na disponibilidade do veículo. Além de parar no momento certo e que o caminhão define, com o veículo sendo super bem conduzido, temos a eficiência da manutenção. Com o nosso Control Tower, definimos cercas virtuais e acompanhamos os veículos desde que ele entra para fazer a manutenção em alguma de nossas concessionárias. Essa é a nossa jornada e está só começando”, concluiu Montanha.
Veja na íntegra esse bate-papo e saiba mais sobre como a tecnologia tem ajudado o agronegócio:
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