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A visão vem do campo: as perspectivas do mercado para o agronegócio mostram que
é tempo de “sacodir a poeira”. Conheça esse panorama e a visão da Scania que, junto
com seus clientes desse segmento, mantém o Brasil funcionando.
Odia estava lindo: sol a pino, mar azul, águas
calmas, vento fresco.
Algumas boas ondas de tempos em tempos, nada mais propício para quem costuma surfar.
Nem parecia que as noites anteriores haviam sido de tormenta. Bastava um mergulho e
a sensação de energias renovadas viria à tona. E nessa atmosfera, a certeza de que
seria uma oportunidade incrível de sorrir para o mundo e de que tudo daria certo. Mas não deu. A onda foi tão forte que a
rasteira foi inevitável. Alguns conseguiram
se equilibrar. Outros levaram um grande
“caldo”. E também teve quem embalou nas
águas turbulentas e demorou a reaparecer
depois que a onda passou.
Talvez você já até tenha vivido essa
situação que desenhamos aqui. Buscamos
esse exemplo porque ele representa bem
o que aconteceu na realidade de tantos
brasileiros desde o início de 2020, com a
crise causada pelo coronavírus.
Achávamos que depois do balançar
de 2019, teríamos um ano de calma, de
céu azul, de águas tranquilas. Um ano de
crescimento. E era para ser. Mas veio a onda
e, de tão alta, fomos todos arrastados pela
sua intensidade. Uns mais, outros menos.
Mas todos impactados de alguma forma.
Em um paralelo com o setor de
transportes e toda a cadeia que o envolve,
o agronegócio foi aquele que se manteve de
pé. O desequilíbrio foi brando, ele passou
praticamente ileso por esse mar revolto e segue muito bem, obrigado. Tão bem que,
além de dar as mãos a outros segmentos na
tentativa de levantá-los dos efeitos da onda,
ou melhor, da crise, também contabiliza
resultados memoráveis mesmo quando
a maré parece insistir em não baixar
totalmente.
Os dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) não nos deixam
mentir. Segundo o órgão, a safra nacional
de grãos deve novamente bater mais um
recorde: 253,7 milhões de toneladas, o
que significa um aumento de 4,8% no
comparativo com o que foi produzido na
safra anterior. Na linha de frente desses
números estão a soja e o milho, que
correspondem a quase 90% da produção
nacional* .
O estado de Rondônia é um dos que
conhece bem essa realidade, já que tem esses
grãos como dois dos principais produtos de
sua economia. “Rondônia é um dos poucos estados brasileiros que dá a oportunidade de
o produtor fazer duas safras: a safra normal
e a que chamamos de ‘safrinha’. Tivemos
um aumento de 25% na produção do milho
e em 2020 também teremos crescimento”,
comenta Evandro Padovani, Secretário de
Agricultura de Rondônia.
O agro é pop
Para Evandro, o agronegócio é a grande
oportunidade do país, principalmente agora
com a retomada da economia. “O agro não
parou, graças aos produtores do campo e
aos transportadores e caminhoneiros pelos
valorosos serviços que prestam à nação,
transportando toda a nossa riqueza de leste
a oeste”, destaca.
É essa movimentação, de escoamento
e transporte da safra brasileira, que Alan
Frizeiro, Gerente de Vendas de Soluções
da Scania no Brasil, acompanha de perto.
“Temos um trabalho no dia a dia com o
transportador e percebemos agora um
movimento de retomada, uma situação
bastante positiva para a grande maioria
dos segmentos. O agronegócio se manteve
favorável desde o primeiro momento, com
pouca oscilação, apenas o esperado para a
safra e a entre safra. Na nossa visão, o agro
está com operação ou em 100% ou em 80%
em algumas regiões, mas essa queda tem
mais relação com a questão sazonal do que
com o impacto da crise”, explica o executivo.
Alan acredita que a alta demanda do agro
é responsável por alavancar outros setores,
inclusive o de transporte de cargas. “O
agronegócio tem participação fundamental
na receita e na produção da empresa, assim
como é para toda a indústria de caminhões
pesados e extrapesados. Historicamente, o
segmento representa de 40 a 44% do mix
de vendas totais de caminhões da marca.
Diante da situação e da operação dedicada a
esse setor, a tendência é chegarmos ao final
do ano com uma participação ainda maior
entre as vendas da Scania. Fora as notícias
de safra recorde de novo, então são várias
situações favoráveis para que isso aconteça
até o final de 2020. E no momento em que
o transportador precisa pensar em qual
frota vai colocar para rodar, sem sombra de
dúvidas uma frota mais nova é a escolhida
pela maximização de rentabilidade, ou seja,
ele opta pelo caminhão que de longe entrega
o melhor resultado em quilômetro rodado”,
contextualiza.
Atualmente, a Scania tem dois principais
modelos pesados direcionados para o
agronegócio: o R 500 e o R 540, ambos na
configuração 6x4. “A Nova Geração vem se
consolidando cada vez mais, os resultados e
os clientes estão comprovando isso. A cada
dia, confirmamos que o passo que demos
com o TMA (Taylor Made for Application),
com o caminhão feito sob medida, foi
acertado e importante para trazer para o
cliente a rentabilidade que ele precisa”,
lembra Alan.
Para onde caminha o mercado
Assim como o transporte de grãos, outros
segmentos também dão sinais positivos
e começam a trilhar um caminho de
melhora. “O transporte de contêiner, por
exemplo, muito associado a importações e
exportações, tem mantido, em sua grande
maioria, 75 a 80% do volume de operação”,
explica Alan.
O mesmo acontece no setor de
combustíveis, que sofreu muito no início
da pandemia, já que o abastecimento dos
postos foi também impactado. “Mas já
falamos em uma retomada em ritmo mais
normal de 75 a 80% da operação, mesmo
índice se pensarmos no restabelecimento
do transporte de tanques de químicos, cuja
recuperação aconteceu mais recentemente”,
explica o Gerente da Scania.
Estes últimos, aliás, foram puxados pela
volta gradual do desempenho da indústria.
“Ainda percebemos uma certa instabilidade,
com algo entre 50 e 75% do movimento, mas
com sinais interessantes e uma tendência
de um crescimento gradativo, até mesmo
incentivado pelas demandas de transporte
de químicos”, comenta. E, na outra ponta, as
operações fora de estrada, como mineração,
madeira e produção de cana-de-açúcar,
seguem como o agronegócio, em um
contexto mais estável e favorável.
Agora, diante desse panorama, cabeça
erguida e, com a ajuda de quem se manteve
de pé ou se equilibrou quando a onda bateu,
é chegada a hora de sair desse mar. •
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