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[ Soluções de Transporte ] -- 26/05/2020
[ Texto: 528 - Comunicação com Propósito / Fotos: Scania ]

Todo desafio pode ser superado

Soliman Transportes segue transportando carnes e hortifrúti para o Brasil não parar e mostra que não há desafio que, com trabalho, fé no futuro e novos olhares, não possa ser superado
“Temos que nos reinventar, mas não podemos perder a nossa essência. Porque depois da crise, sempre vem o sol. Tudo passa. Estamos todos aqui de passagem também. E enquanto estamos aqui, vamos fazer o bem, respeitar quem está do nosso lado.”
O discurso parece motivacional. E é! Porque é com motivação e inspiração que Laudir Antônio Soliman, proprietário da Soliman Transportes e dono da fala acima, tem encarado o dia a dia à frente de sua empresa durante este período de crise. Crise que, para ele, só pode ser vencida com muito trabalho: “Todos nós vamos sentir a crise, mas também vamos buscar outras alternativas e trabalhar, ainda que seja um pouquinho menos”, diz.
E graças a esse empreendedorismo e força de ação de Laudir, a Soliman Transportes não parou um dia sequer desde o início da pandemia. A transportadora é de Pinhalzinho, cidade do interior de Santa Catarina, e atua no segmento de cargas frigorificadas. Há pelo menos 20 anos a empresa tem parceria com frigoríficos em Manaus, Acre e Rondônia. É para lá que vão parte dos R 450 da Nova Geração Scania e outros R 440 da família PGR, carregados de itens de hortifrúti como tomate, batata, cenoura, repolho, maçã e frutas em geral, e voltam trazendo carne de boi para abastecer os estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Esse fluxo diminuiu em função da crise causada pelo coronavírus e da queda no abate de bovinos que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu 9,2% neste primeiro trimestre de 2020*. “Nesse momento de crise, sentimos um pouco porque os frigoríficos reduziram a produção e a venda diminuiu. No Acre, por exemplo, eram abatidos cerca de 400 bois por dia e esse número caiu para 200. Então, por conta disso, tenho 75 a 80% da frota trabalhando normalmente”, conta Laudir.
Em contrapartida, ainda segundo o IBGE, o abate de frango foi 4,8% maior entre janeiro e março em comparação ao mesmo período de 2019, o que faz a Soliman, que também transporta o item, manter a frota na estrada.
A diferença é que, se antes a empresa contabilizava uma média de 16 mil km rodados por mês, agora tem chegado ao marco de 12 a 13 mil km nos mesmos 30 dias. “A crise nos afetou em 20%. Mas as equipes seguem trabalhando normalmente”, conta o empresário.
Atualmente, a transportadora tem 15 funcionários, dos quais 13 são motoristas, que estão na ativa e também se prevenindo. “Nossos motoristas foram bem instruídos. Todos andam com máscara e fazem uso do álcool gel. Quando eles saem, já vão protegidos. E seguem também as orientações e normas dos clientes quando chegam para carregar ou descarregar”, afirma.
Parceria e bons resultados
Mas o dia a dia da operação também foi afetado por outro tipo de redução, desta vez em um índice bastante positivo: o consumo de combustível. “Investimos na Nova Geração Scania e também temos a geração anterior. Notamos bastante diferença entre os modelos tanto no conforto do motorista como na média de combustível. Hoje, com a Nova Geração, temos em torno de 10 a 15% de economia de combustível, o que está nos ajudando também a honrar os nossos compromissos nesse momento”, destaca Laudir. “Nossa intenção era esse ano transformar toda a frota em Nova Geração. Estamos avaliando agora, esperando para ver como o mercado vai reagir. Mas pretendo vender os mais velhos e substituir pela nova família Scania. Sempre tive caminhão da marca e só cresci com eles. São os melhores até na hora da revenda, pois mesmo o usado a gente consegue vender a um bom preço. De toda forma, estou otimista. Nosso objetivo é terminar o ano que vem com 20 caminhões e com certeza nem vou atrás de outra marca”, detalha.
Novas rotas, mesma essência
Para Laudir, manter a Scania como parceira é uma das decisões que não mudam nem precisam ser reinventadas: “A Scania sempre esteve ao meu lado. A equipe da Cavese, o Scania Banco, todos sempre me ajudaram muito. Tive oportunidade de comprar do concorrente, mas nunca quis pela parceria que tenho com a marca.”
Já o mercado, especialmente em momentos de crise, muitas vezes exigiu dele uma mudança de rota. Em 2019, com a crise da carne bovina em virtude do aumento de preços na venda para o consumidor final, a transportadora recorreu a outros segmentos para se manter. “Em outubro e novembro, os preços subiram. Então, fui buscar outras parcerias. A crise me afetou, mas encontrei uma solução: fui para o transporte de frango, justamente para não ficar parado, e continuo nesse segmento até hoje. Foi difícil? Foi, mas deu para sobreviver. Passamos por essa crise, estamos vivenciando outra agora, mas sigo em frente, tentando me reinventar”, conta.
E ele ainda aconselha: “Se uma porta se fecha, tem que haver uma segunda ou uma terceira para abrir. A dificuldade cria uma empresa mais forte. Quando tudo está andando, é fácil. Mas na hora da crise, a gente tem que se reinventar e pensar: ‘o que está em alta agora’? É isso que tenho que buscar, dentro do meu ramo de atuação, dentro daquilo que eu sei fazer de melhor. Sempre falo com meus colaboradores que estamos aqui para transportar tranquilidade e não problema para os nossos clientes. E é assim que nos mantemos, um passo de cada vez. As crises virão. Então, no tempo da bonança, vamos aproveitar, fazer parcerias sólidas, e quando for necessário, lá na frente, na hora difícil, teremos ’gordura’ para queimar.”
Fonte:
*Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/27687-abate-de-bovinos-recua-mas-de-suinos-e-frangos-cresce-no-primeiro-trimestre

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