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[ Acontece na Scania ] -- 18/02/2022
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Texto: Assessoria de Imprensa Scania Brasil / Foto: Scania ]
No ano em que completará 65 anos de Brasil (2 de julho), a Scania apresenta otimismo moderado nos mercados em que atua. Para os caminhões pesados, o agronegócio continuará como principal impulsionador da demanda. O setor de ônibus, em especial os rodoviários, permanece em recuperação após a pandemia. Nos motores há tendência de alta para o segmento industrial e de manter o mesmo patamar de 2021 nos propulsores de geração de energia, com aumento da procura por soluções a gás. Já em Serviços, um novo ano recorde nas vendas dos programas de manutenção Scania (PMS) e alta de 30% nos veículos conectados (70 mil). Nos Serviços Financeiros, o Scania Banco deverá representar metade das vendas da fabricante em 2022. A evolução da agenda da sustentabilidade no setor de transportes segue em foco para a marca, que superou os 600 caminhões a gás comercializados, e acaba de anunciar a venda dos primeiros veículos movidos 100% a GNL (gás natural liquefeito) da história do Brasil para a Morada Logística. Nas projeções 2022, a Scania acompanha a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que prevê crescimento de 10% no mercado total (incluindo caminhões e ônibus), de até 9% só nos caminhões e de 20% para os ônibus.
A Scania terá grandes desafios em 2022. O principal deles será sedimentar o terreno para a chegada das linhas de caminhões e ônibus com tecnologia para atender aos requisitos da fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), ou Euro 6, a partir de 1.º de janeiro de 2023. E quem está no comando do mercado brasileiro desde janeiro é Fábio Souza, o novo vice-presidente e diretor-geral das Operações Comerciais, que substituiu Roberto Barral, transferido para liderar a Scania na Europa meridional.
No ano passado também se iniciou o novo ciclo de investimentos no Brasil de R$ 1,4 bilhão até 2024. “Teremos em 2022 um dos períodos mais importantes da marca no país. Um dos presentes de aniversário de 65 anos é que o Brasil acaba de se tornar uma região independente dentro da estrutura comercial global da Scania. Ou seja, passamos a responder diretamente para a Suécia separadamente da América Latina. Teremos muito mais responsabilidades, o que nos motiva demais nesta gestão”, afirma Fábio Souza, novo vice-presidente e diretor-geral das Operações Comerciais da Scania no Brasil. “O meu principal desafio é continuar conduzindo a marca na liderança da transição para um setor de transporte mais sustentável e levando ótimos resultados aos clientes. Vamos avançar ainda mais nesta transformação ao lado da nossa competente rede de concessionárias.”
Fábio Souza iniciou sua carreira na Scania em 2001 como analista de peças. Em 2006, foi para a Scania México para atuar como gerente de Serviços e três anos depois se tornou diretor da área. Em 2013, retornou ao Brasil para assumir a diretoria de Serviços e iniciou uma revolução na forma de oferecer soluções e atender as necessidades dos clientes. Ainda foi o responsável por introduzir na empresa no Brasil a conectividade nos caminhões e ônibus e o pioneiro programa de manutenção flexível, com cobrança por km rodado e pagamento por faixa de consumo de combustível. Na posição ficou até 2019, quando foi nomeado diretor-geral das operações comerciais da marca na África do Sul. No país africano, também respondeu pela vice-presidência de veículos pesados da NAAMSA, associação local das fabricantes de veículos automotores.
O mercado de caminhões ainda enfrentará alguns reflexos da pandemia, é ano de Eleições, a cadeia de fornecedores busca alternativas para se normalizar globalmente e haverá a preparação à P8. “Um cenário de grandes desafios, mas de oportunidades e surpresas para os clientes, que terão total apoio da rede de concessionárias e das soluções financeiras do Scania Banco e do Consórcio”, diz Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil. Segundo a Anfavea, em 2022 o mercado de caminhões poderá crescer até 9% em relação a 2021.
“O agro continuará o maior comprador de caminhões pesados, embora haja desafios com a seca no Sul/Sudeste e chuvas excessivas no Nordeste (Bahia), que podem afetar o desempenho total da safra neste ano. Outros segmentos aquecidos serão e-commerce, cargas refrigeradas, cana, mineração e madeira”, salienta Munhoz. “Por outro lado, continuamos com metas ousadas nos caminhões a gás. Já vendemos mais de 600 unidades. O interesse cresce a cada dia. Prova disso é que a Morada Logística adquiriu os cinco primeiros caminhões movidos 100% a GNL (gás natural liquefeito) do Brasil. Parabéns para a Morada pelo pioneirismo e visão mais sustentável, e por fazer parte de um seleto grupo de transportadoras que grava seu nome na história do transporte de cargas pelo propósito singular de tornar o planeta menos poluído e dependente do diesel.”
A Nova Geração de caminhões continua um sucesso absoluto com até 20% de economia de combustível sobre a gama anterior – a famosa Séries P, G e R –, e fortalecida pelo lançamento do Acelerador Inteligente, em 2021. “Já superamos as 40 mil unidades vendidas”, celebra Munhoz.
Nos ônibus, que continuam tendo o mais forte impacto negativo gerado pela pandemia, para 2022 há leve otimismo. De acordo com a Anfavea, a previsão é de alta próxima a 20% em comparação a 2021. “As empresas ainda levarão um bom tempo para se recuperar. A retomada gradual de compras continuará ao longo do ano. Por outro lado, o mercado rodoviário continua seu processo de disrupção com novas formas de vendas de passagens, aplicativos e digitalização”, comenta Celso Mendonça, gerente de Vendas de Soluções de Mobilidade e Potência da Scania no Brasil. “Estamos animados com a chegada, em breve, da linha de chassis Euro 6, ainda mais econômica e que trará soluções para oferecer um custo total de operação imbatível. Os Serviços Financeiros da Scania, Banco e Consórcio, continuarão dando todo o apoio de crédito ao cliente.”
Em Serviços, o diretor Marcelo Montanha acredita em novo ano recorde com crescimento de 29% nas vendas dos programas de manutenção Scania (PMS) e de 27% no portfólio (carteira de planos ativos). “Para 2022, as duas principais metas serão superar o exercício passado, o melhor ano da história de Serviços em muitos indicadores, garantindo ainda mais disponibilidade e atendimento rápido nas Casas Scania, e de preparar a ede para a chegada da linha P8, ou Euro 6. Teremos novidades para seguir somando valor ao cliente e na fidelização da carteira”, revela. “Pretendemos também chegar a 70 mil veículos conectados (alta superior a 30%), inaugurar 15 pontos de atendimento, continuar a padronização e digitalização da rede, subir a participação de planos de manutenção nos veículos novos de 55% para 65%, sendo 70% deste total de programas flexíveis. Vamos suportar a rede para estar ainda mais ao lado dos clientes.”
Marcelo Montanha avalia que 2021 trouxe mais maturação das modalidades de serviços. “O período de pandemia levou os clientes a refletir qual o tipo de gestão querem para obter máxima disponibilidade da frota. Nossas soluções têm sido muito bem aceitas, especialmente pelo lançamento do Programa de Manutenção Scania Premium Flexível Uptime, em julho, o mais completo serviço já disponibilizado no país. Via Control Tower, união de conectividade e inteligência de gestão, foi possível aumentar em até 30% o tempo de veículos disponíveis para o transporte. Atraímos e fidelizamos mais clientes para nossas oficinas. O ganho superior é comprovado.”
Já na área de motores industriais, marítimos e para geração de energia as perspectivas 2022 são de pequena alta nas vendas, manter a carteira forte e a liderança nos segmentos de atuação. “Acreditamos num mercado de geração de energia nos mesmos níveis do ano passado. Após a crise hídrica de 2021, ao término deste primeiro trimestre teremos uma visão consolidada dos volumes pluviométricos e respectivos impactos nos reservatórios, porém a estabilidade energética dependerá das usinas termoelétricas associada à busca por combustíveis alternativos. A Scania se prepara para este cenário oferecendo, além da linha a diesel com baixo consumo de combustível, o portfólio a biogás e gás natural”, explica Celso Mendonça.
“Na área industrial a projeção será de leve tendência de alta, principalmente no ramo agrícola. Graças ao avanço da vacinação da Covid-19, os transportes marítimos de pessoas e cargas estão voltando gradativamente. Dessa forma, cremos no retorno do segmento de linhas de trabalho ao mesmo patamar pré-pandêmico. Outro destaque está na percepção crescente, principalmente das usinas termoelétricas, pelas soluções completas Scania, da preocupação com o motor durante todo o ciclo de utilização, por meio das peças genuínas e/ou serviços especializados das concessionárias”, conclui Mendonça.
Em 2021, a Scania conquistou a liderança nos mercados de atuação. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a empresa obteve 60% de participação nos motores para geração de energia e de 86% na linha industrial. Foram vendidas 2.088 unidades contra as 1.830 de 2020. Do volume, a maior parte foi para grupos geradores de energia, seguido de industriais e marítimos.
A linha Scania oferece modelos de motores estacionários para a linha industrial de 186 a 750 kW de potência, de 186 a 750 kW (marítimos de trabalho e lazer) e na geração de energia de 251 a 759 kW. O destaque do ano passado foi o DC13, faixa de 500 a 550 kW (geração de energia), com quase 800 unidades comercializadas.
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