Jornada Scania
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[ Acontece na Scania ] -- 18/07/2025
[ Texto: 528 Comunicação Com Propósito / Fotos: Cotrasa ]

Elas também colocam a mão na graxa — e no volante!

Elas conquistaram espaço onde antes só se viam homens: nas oficinas, nas consultorias e nas competições de alto nível. No universo dos caminhões, elas mostram que lugar de mulher também é com a mão na graxa, no diagnóstico técnico e nas decisões estratégicas. Conheça a trajetória de mulheres da Casa Scania Cotrasa que estão transformando o setor de transportes com competência, liderança e paixão pelo que fazem
Por muito tempo, o setor de transportes — especialmente o universo das oficinas e das estradas — foi visto como um espaço ocupado quase exclusivamente por homens. Mas esse é um cenário que está mudando. A cada ano, mais mulheres estão conquistando seu lugar como motoristas, mecânicas, consultoras técnicas e líderes em concessionárias e oficinas. E não é à toa: com competência, conhecimento técnico e muita determinação, elas mostram que a paixão por caminhões e a vontade de transformar o setor não têm gênero.
Hoje, as mulheres estão cada vez mais presentes nas cabines, nos boxes e nas decisões estratégicas da indústria automotiva. Seja dirigindo um caminhão ou ônibus ou diagnosticando uma falha de motor com precisão, elas vêm desafiando estereótipos e ampliando fronteiras. Os números ainda mostram que há muito a evoluir — mas os avanços já são visíveis e inspiradores.
De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT)*, as mulheres representam cerca de 18% da força de trabalho no setor de transporte no Brasil, com crescimento expressivo na participação em áreas administrativas, comerciais e técnicas. Embora ainda sejam minoria nas funções operacionais, como motoristas e mecânicas, a presença feminina tem avançado gradativamente, impulsionada por programas de formação e incentivo promovidos por empresas do setor, como a Scania, que investem na contratação e no desenvolvimento de profissionais mulheres para atuar nas áreas de mecânica, consultoria técnica e atendimento especializado.
E mesmo com os desafios — como a desigualdade salarial e a resistência cultural em alguns ambientes —, elas seguem firmes, mostrando que lugar de mulher também é na oficina, no pátio e na boleia.
Para entender melhor essa transformação de dentro para fora, convidamos você a conferir essa entrevista especial com mulheres que ocupam cargos de liderança e atuam como consultoras de serviços na Rede Scania. Duas delas vêm fazendo história na Casa Scania Cotrasa: Bruna Rafaela Rufino Padilha e Thiffany Ellen Lima Mutschler, que participaram do Top Team 2025, competição técnica que reúne os melhores profissionais da Rede em todo o Brasil. Bruna liderou a equipe PG Super (Cotrasa Ponta Grossa), entre as 10 finalistas nacionais, enquanto Thiffany integrou a equipe SJP1 (Cotrasa São José dos Pinhais), que conquistou o terceiro lugar na grande final. Completam o time de entrevistadas Meire Molina, Supervisora de Serviços da Cotrasa, e Larissa Machado, Marketing da Cotrasa, que enriquecem essa conversa e mostram, com orgulho, que técnica, liderança e excelência não têm gênero.
Como é ser minoria feminina em um ambiente ainda dominado por homens?
Thiffany: Para mim, é natural. Esse é o nosso dia a dia, e estou acostumada. Nunca senti uma diferença grande por ser mulher.
Bruna: Fui a primeira mulher na minha função, e isso me enche de orgulho. A Cotrasa valoriza o profissional, independentemente do gênero. Hoje temos equilíbrio nas equipes e um ambiente muito respeitoso.
Meire: Temos várias mulheres atuando na Cotrasa, principalmente no atendimento. Em Ponta Grossa, já tivemos mecânica mulher, e nas consultorias de serviços temos três mulheres em um total de seis consultores. A empresa acolhe e promove esse equilíbrio.
Como foi para vocês, Bruna e Thiffany, participar da competição Top Team 2025?
Bruna: Participar do Top Team foi desafiador e muito enriquecedor. A competição é extremamente organizada, tem cronograma bem definido, e eles cuidam da gente de um jeito que parecia que tínhamos babás! Como Team Leader da equipe PG Super, senti muita responsabilidade, mas também muito orgulho.
Thiffany: Foi uma experiência incrível. A pressão da prova se assemelha muito ao nosso dia a dia na concessionária, com tempo contado para resolver problemas reais. A gente passa por cinco estações com desafios práticos e teóricos em apenas 20 minutos cada. Nossa equipe ficou em terceiro lugar nacional, e foi uma emoção enorme!
Meire, como é liderar equipes diversas?
Meire: É natural. Tenho homens e mulheres na equipe, e todos têm voz. O que importa é o comprometimento. Os resultados mostram que o gênero não faz diferença.

Meire Molina, Supervisora de Serviços da Cotrasa

Como foi a trajetória de vocês até aqui?
Meire: Minha história foi de superação. Comecei por necessidade e fui me desenvolvendo. Hoje lidero uma equipe equilibrada, 50% são homens e 50% são mulheres. Saber que ajudei a formar um time premiado me enche de orgulho.
Thiffany: Sou formada em mecânica industrial. Não tive nenhuma referência feminina, mas a inspiração veio da nossa gestão. Se tivéssemos mais mulheres como exemplo, teríamos muito mais interessadas na oficina.
Bruna: Fui mãe jovem e precisei trancar a faculdade. Comecei um curso técnico em mecânica automotiva e consegui estágio em uma concessionária de caminhão. “Caí de paraquedas" nesse universo, mas me apaixonei. Se tivessem me apresentado antes, teria entrado muito antes nesse mundo!

Bruna Rafaela Rufino Padilha, Consultora Técnica de Serviços da Cotrasa Ponta Grossa

Como vocês avaliam as condições de trabalho?
Thiffany: Temos refeição no local, fretado gratuito, cursos e um ambiente muito saudável. Somos remunerados pelo nosso esforço como consultores, então quanto mais nos esforçamos, melhor o nosso salário.
Bruna: O bem-estar vale mais que qualquer salário. O ambiente é acolhedor e muito respeitoso.
Meire: Salário é importante, mas o clima conta muito. Somos mães, temos liberdade e responsabilidade. E sabemos que um caminhão parado representa perda em dobro para o cliente. Nosso trabalho exige eficiência, mas também é gratificante.
Por que vocês acham que ainda temos tão poucas mulheres na mecânica?
Meire: Acredito que falta visibilidade. Hoje tudo é muito tecnológico e não vejo limitação para mulheres atuarem na oficina.
Bruna: Trabalhei como auxiliar de oficina por 11 meses. O serviço exige conhecimento e atenção, mais do que força física. Com os equipamentos certos, tudo é possível.
Como vocês enxergam o futuro do transporte? Acham que o próximo passo é olhar mais para as pessoas?
Meire: Sim! Muitos motoristas, por exemplo, sofrem com a falta de estrutura na estrada. A Cotrasa oferece chuveiro quente, lavanderia, refeição, hotel quando o carro não fica pronto no mesmo dia, e o atendimento vira um momento de acolhimento. Eles querem conversar, contar da família. Isso faz diferença.
Bruna: A concessionária precisa ser uma extensão da casa do cliente. Em Ponta Grossa temos estrutura completa, e os clientes valorizam muito isso.
Thiffany: Temos clientes que voltam, por exemplo, para fazer revisão porque querem aproveitar o momento para lavar roupa! A estrutura acolhedora é parte do atendimento.
Larissa: Nosso slogan e lema aqui na Cotrasa é: "Aqui você está entre amigos". E levamos isso a sério. Nossos espaços são pensados para eles e mostram que eles são valorizados. De fato, quando a gente proporciona esse cuidado para os/as motoristas, é para que se sintam em casa e porque merecem.
E para fechar: na visão de vocês, o que realmente faz a diferença para se ter sucesso nesse setor?
Meire: 50% é desejo pessoal e 50% é um ambiente favorável. Oportunidades existem, mas é preciso querer.
Bruna: Depende da vontade e da determinação da pessoa. A Cotrasa oferece muitas oportunidades. Quem quer crescer encontra espaço, é uma área com um potencial gigantesco.
Thiffany: Vai além do gênero. Hoje, o diferencial é conhecimento e força de vontade. Muitas vezes o caminho não é o óbvio, mas pode ser o certo.

Thiffany Ellen Lima Mutschler, Consultora Técnica de Serviços da Cotrasa São José dos Pinhais

Fonte:
*Confederação Nacional do Transporte:
Participação das mulheres no transporte avança, mas presença feminina no setor ainda é tímida
Fui a primeira mulher na minha função, e isso me enche de orgulho. A Cotrasa valoriza o profissional, independentemente do gênero. Hoje temos equilíbrio nas equipes e um ambiente muito respeitoso.”
Bruna Rafaela Rufino Padilha, Consultora Técnica de Serviços da Cotrasa Ponta Grossa
Minha história foi de superação. Comecei por necessidade e fui me desenvolvendo. Hoje lidero uma equipe equilibrada, 50% são homens e 50% são mulheres. Saber que ajudei a formar um time premiado me enche de orgulho.”
Meire Molina, Supervisora de Serviços da Cotrasa
Sou formada em mecânica industrial. Não tive nenhuma referência feminina, mas a inspiração veio da nossa gestão. Se tivéssemos mais mulheres como exemplo, teríamos muito mais interessadas na oficina.”
Thiffany Ellen Lima Mutschler, Consultora Técnica de Serviços da Cotrasa São José dos Pinhais
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