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Mais uma história para celebrar o Dia (e o mês) da Mulher: conheça a trajetória inspiradora de duas Gerentes de Negócios que acabaram de chegar na Scania.
A mulher é o sexo frágil. Há anos ouvimos essa expressão, mas será que essa frase é verdadeira? Segundo estudo desenvolvido pela Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, em tempos de adversidades e dificuldades, as mulheres se saem melhor do que os homens no quesito sobrevivência e contrapõem o senso comum que diz que o sexo feminino é mais frágil. Os autores da pesquisa afirmam que, durante momentos históricos em que ambos os sexos enfrentaram altos níveis de mortalidade, as mulheres sobreviveram entre seis meses e quatro anos a mais do que os homens.
Este é só um exemplo da força feminina constatada em pesquisa divulgada recentemente na revista Galileu. Na Scania, essa comprovação é diária e acontece na prática, mostrando o quanto a mulher é forte, determinada e desafiadora. É o caso das recém-chegadas Gerentes de Negócios Nivea Silva e Fernanda Redon. Cada uma é responsável pela gestão de dois grupos de concessionárias pelo Brasil, garantindo que as vendas sejam feitas de acordo com os direcionamentos da marca, mantendo sempre a transparência e a proximidade com o cliente.
Elas nem imaginam, mas possuem muita coisa em comum: gostam de ser desafiadas, deixaram suas cidades de origem em busca dos sonhos e possuem a mãe como a melhor e maior inspiração. No mês que celebramos o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, conheça um pouco da história dessas duas mulheres de fibra que acabaram de chegar na empresa e inspire-se você também.
Liberdade, conhecimento e muita experiência
Grande parte da trajetória profissional de Nivea Silva, nova Gerente de Negócios, inclui o setor de transportes. “O veículo traz liberdade e ser livre tem muito a ver comigo”, destaca. Nivea trabalhou por 11 anos em uma financeira atuando diretamente nos mercados da Bahia e do Mato Grosso, sendo que por oito anos esteve em Salvador, sua terra natal, e três em Cuiabá. Após essa experiência, as portas da Scania se abriram em dezembro de 2021 para ser Gerente de Negócios dos Grupos Conterrânea, em Fortaleza, e Movesa, em Salvador. Mas mesmo atuando em um universo composto majoritariamente por homens, ela não se intimida.
Como é trabalhar com mais homens e menos mulheres? Que desafios você enfrenta?
Para mim, é muito confortável e desafiador também. Confortável porque já venho de uma história com outra montadora, trabalhando com um público majoritariamente masculino. Mas é desafiador no sentido de que, enquanto mulher, a gente precisa garantir e estar nesses espaços como fonte de inspiração, realizando um bom trabalho. É uma responsabilidade muito grande, mas também é uma conquista. Vi uma entrevista recentemente que dizia: a mulher precisa ver que a outra chegou lá e que ela está no poder. E é exatamente nisso que acredito. Ao estar nesses espaços geramos esse tipo de impacto. Além da execução do trabalho em si, que é poder estar nesse local e, com muito conhecimento, trazido pelas experiências, fazer a diferença e mostrar o nosso potencial.
Você já enfrentou barreiras por ser mulher nesse ambiente mais masculino?
Para mim sempre foi muito tranquilo. Com a Scania foi um encontro de oportunidades, desde o processo seletivo até agora, nesses meses na empresa. Não posso dizer que enfrentei barreiras até o momento. Mas no início da minha carreira no setor, há muitos anos, me senti desafiada durante uma entrevista pelo fato de que eu teria que encarar muitas viagens sozinha e em muitos estados. Naquele momento, senti que se eu estivesse concorrendo com um homem, ele talvez não teria recebido esses mesmos questionamentos e essa mesma pressão. Eu me lembro que repetia que aquilo não era um problema para mim, mas percebi que por ser mulher eu estava sendo testada. E acho que às vezes a gente é mesmo mais testada nesse sentido.
De uma maneira geral, qual é, para você, o maior desafio da mulher no mercado de trabalho?
Apesar de o mercado estar bem aberto, ainda sofremos ao ver a falta de mais oportunidades. Encontramos espaços e cargos em que não temos muitas mulheres atuando. E talvez não seja só o fato de não ter muita mulher porque já se subentende que ela não vai estar naquele cargo ou não vai se interessar por aquela determinada área, mas também por não se pensar na possibilidade. E será que foi perguntado pra ela se havia o interesse? E por que não buscar no mercado para entender se ela quer estar li, naquela área? É uma questão para ser trabalhada. Até porque a mulher é mais cuidadosa e detalhista e isso faz muita diferença, especialmente em um trabalho de gestão.
A primeira de muitas!
A paranaense de Londrina, Fernanda Redon, tem no sangue o setor de transportes. Filha de caminhoneiro, iniciou a carreira na área com 18 anos como recepcionista de uma outra montadora, saiu, mas depois voltou a trabalhar na mesma empresa, dessa vez no Banco da montadora e depois como consultora de negócios. Ficou três anos no Banco, sete como consultora e em novembro de 2021 ingressou na Scania. Ela é a primeira mulher a assumir a gerência da região de Santa Catarina e atualmente ocupa o cargo de Gerente de Negócios das Casas Cavese e Mevepi.
Como é para você trabalhar em setor que é essencialmente masculino?
No começo, quando entrei neste mercado, eu encontrava um pouco mais de dificuldade. Percebia que os homens não sabiam muito como lidar comigo, como falar comigo, mas não tive grandes problemas. Aqui, as pessoas foram mais abertas e com o tempo foram se acostumando. Sou a primeira gerente mulher a atender a região de Santa Catarina. Os vendedores olhavam e comentavam: “que legal, uma mulher, um perfil diferente agora”, mas todos me apoiaram e ajudaram. A recepção está sendo muito legal, tanto nas concessionárias como na Scania.
Na sua carreira, você já enfrentou muitas barreiras por ser mulher?
Com certeza. Eu enfrentei barreiras não só por ser mulher, mas porque me mudei de cidade e precisei estruturar uma nova vida. Por ser mulher ainda tive mais um desafio, que é ter que provar que tenho propriedade no que estou falando, mas aos poucos fui conseguindo. Você precisa conhecer o mínimo do produto para poder conversar com o cliente. Às vezes você fala alguma coisa mais técnica e não é bem creditada só pelo fato de ser mulher, mas é algo que a gente aprende a lidar e a conviver, ganhando respeito e mostrando que sabe o que está fazendo e que está muito bem-preparada para fazer.
Para você, qual é o maior desafio da mulher no mercado de trabalho?
Hoje as coisas estão bem diferentes, mas quando comecei acho que foi conseguir entrar nesse mercado. Isso foi muito difícil pra mim. Na outra montadora em que trabalhei, acho que fui a terceira mulher a virar gerente de negócio e acredito que fui a mais nova, então foi bem complicado para conseguir entrar nesse meio. Mas recebi muito apoio também de outros gerentes. Hoje o mundo está muito mais flexível, mas ainda precisamos muito de mais mulheres no setor de transportes.
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