Evolução e reconhecimento
Elias conta que os motoristas passaram a se sentir, inclusive, mais incentivados. “Quando tenho a oportunidade de conversar e apresentar o desempenho deles, procuro sempre falar de uma maneira que seja motivadora. Estamos agora desenvolvendo um programa de reconhecimento que, inclusive, terá como base a pontuação que o sistema de conectividade da Scania dá para o motorista. A maioria das empresas dá uma premiação por consumo de combustível, mas isso não significa que o veículo não teve desgaste, por exemplo. Então, estamos olhando para todo o conjunto e os benefícios serão com base na pontuação. Se ele está dirigindo bem, todo o restante da operação também é bom. A expectativa é que o programa comece já no segundo semestre”, detalha.
Ao todo, são 70 motoristas na Indiana Transportes, todos acompanhados por Elias no dia a dia. E mesmo antes de o novo programa de reconhecimento começar, já é possível perceber o engajamento da equipe. “A frota foi dividida em quatro grupos. Em um deles, 80% dos motoristas já está com nota B, sendo que a maioria vinha registrando nota C ou D até o final de 2020. E nós não mudamos o treinamento, só passamos a fazer uma abordagem diferente, olhando para o mesmo conteúdo e contando com as informações que o sistema da Scania nos entrega. Durante o trabalho, o veículo interage com o motorista e ele vai se lembrando do treinamento que fez”, ressalta Elias.
O remédio certo
A empresa, que faz uso da conectividade Scania desde 2018, tem 66 caminhões na frota, dos quais 43 são Scania e estão conectados. “Mas esse ano, esse cenário vai mudar. Até o final de 2021, serão mais 23 R 500 da Nova Geração”, anuncia Elias. Além dos novos veículos que chegam à frota, a Indiana também conta com outros modelos – como o G 420 e o R 440 – para fazer o transporte de grãos, insumos, soja, milho e fertilizantes nos estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
E nesses trajetos, seguem todos – empresa, motoristas, supervisor de frotas e Scania – de mãos dadas com a tecnologia. “A conectividade gera uma quantidade de informações que me permite melhorar nosso programa de treinamentos para que seja ainda mais dinâmico. Assim, posso oferecer aos motoristas um treinamento específico para necessidade dele. Tenho alguns que são muito bons em uma área e precisam de acerto na forma de conduzir o equipamento. Ou seja, a conectividade é o remédio para a necessidade exata”, conclui Elias.