Jornada Scania
Utilizamos apenas os cookies do Google Analytics para analisar nosso tráfego. Ao clicar em "Aceito", você concorda em dar seu consentimento para que todos os cookies sejam usados e as informações sejam compartilhadas com o Google Analytics.
[ Acontece na Scania ] -- 12/12/2020
[ Texto: 528 - Comunicação com Propósito / Fotos: Scania ]

O que esperar para 2021?

O mercado começa a dar sinais de melhora e muito do que aconteceu em 2020 com a chegada da pandemia irá refletir ainda no próximo ano. Veja o que vem por aí e o que a Scania já espera para 2021, além de colocar os novos caminhões a gás nas estradas do Brasil.
N o Brasil, existe a crença de que o trabalho só começa a engrenar, de verdade, depois do Carnaval. Para a Scania, essa máxima, que ecoa na fala dos brasileiros, já deixou de ser uma verdade há muito tempo. Em 2020, então, nem se fala. Ainda nem tínhamos entrado no ano bissexto e, para a marca, ele já havia começado, tamanho o empenho no desenvolvimento de uma solução de transporte sustentável: o caminhão movido a gás natural ou a biometano.
A expectativa era de crescimento em todos os sentidos - até então, não se falava de coronavírus e quarentena por aqui. Mas, veio a pandemia. Junto com ela, uma crise na saúde e nas finanças públicas e privadas. O comércio e a indústria estagnaram e muitos empresários viveram o que parecia não ter fim. O transporte não parou, mas as adaptações se fizeram necessárias para que a população não ficasse desabastecida.
Com o passar do tempo, a curva de contaminação veio cedendo e o mercado começou a dar sinais de retomada. Ainda tímida, mas bastante válida para quem não quer esperar o próximo Carnaval chegar para ver a economia engrenar outra vez.
Segundo Thiago Angelis, economista do Banco Bradesco, o impacto da pandemia sobre a economia brasileira foi enorme. Em contrapartida, Angelis também vê com bons olhos o novo momento do mercado. “O varejo, a indústria de transformação e a construção civil estão praticamente nos patamares do início do ano, sendo que, nestes casos, de fato é possível falar que há uma recuperação em V em curso. Já no caso dos setores que ainda operam com restrições, a retomada acontece de forma bem mais gradual. Ainda há um bom caminho pela frente, mas entendemos que os primeiros sinais têm sido promissores: a economia brasileira deve fazer a transição para 2021 em uma recuperação mais intensa do que se imaginava no início da pandemia”, pontua.
Para o economista, isso se deve à combinação de um volume de estímulos fiscais com a reabertura das economias. “Os dois fatores ainda são centrais, tanto em termos da eventual necessidade de manter os estímulos, sobretudo fiscais, quanto em termos de quanto esta reabertura pode estar ameaçada pelo aumento do número de novos casos da Covid-19 enquanto ainda se espera por uma vacina. É justamente o equilíbrio entre estes dois fatores que vêm determinando a dinâmica dos mercados e das expectativas”, completa Angelis.
O novo normal do transporte
Talvez ainda seja cedo para falar novamente de expectativas de vendas. Mas já é possível olhar para o próximo ano com um pouco mais de otimismo. “O setor de transportes é parte relevante da indústria de transformação no Brasil e certamente contribui e seguirá contribuindo para a recuperação. O segmento tem se beneficiado de outros setores que, apesar da pandemia, têm tido desempenho surpreendente em 2020, em especial o agronegócio, que deve registrar mais um excelente ano em 2021”, ressalta Angelis. Porém, este cenário mais construtivo depende também das contas públicas brasileiras. "A sustentabilidade fiscal continua sendo, simultaneamente, um fator de risco relevante e um grande desafio para o cenário prospectivo. Um dos maiores legados da pandemia para a economia brasileira será o grande aumento do endividamento público, e neste contexto, a manutenção efetiva da responsabilidade fiscal permanece como condição necessária tanto para a manutenção da taxa Selic em patamares baixos quanto para uma evolução benigna da economia nos próximos trimestres. Como consequência, a continuidade das reformas fiscais, especialmente aquelas que miram as despesas, se torna essencial", completa.
Para a Scania, outro exemplo dessa retomada, além do cenário positivo do agro, que também responde por uma fatia de seus negócios, são as entregas dos novos caminhões a gás que, mesmo frente a uma crise global que impactou, inclusive, a abertura de suas fábricas ao redor de todo o mundo, não deixou de pensar em novas soluções para o mercado de transportes. “Independentemente do momento de crise ou não, a Scania nunca parou de fazer lançamentos e de acreditar no Brasil. Além de celebrar o que estávamos entregando em economia, seguimos firmes com o propósito da sustentabilidade no transporte, com os nossos veículos a gás. E eles já começaram a chegar nas estradas brasileiras”, destaca Roberto Barral, Vice-Presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil.
É claro que a jornada da Scania também será feita de outros marcos tão importantes como as vendas desses veículos mais sustentáveis. Veja o que vem por aí e o que a marca já projeta para 2021:

Caminhões

A percepção da Scania e do mercado é que a grande maioria dos segmentos já está em um caminho muito melhor do que estava meses atrás, quando a pandemia começou. “Percebemos isso por alguns indicadores importantes: um deles pelos caminhões conectados e outro pelo grande termômetro que temos que é o trabalho diário com a nossa Rede de concessionárias, que está em contato direto com os clientes. Ainda existem muitas exceções, mas a maioria segue um caminho de retomada, indo para um segundo semestre muito mais positivo que o segundo trimestre deste ano”, comenta Alan Frizeiro, Gerente de Vendas de Soluções da Scania no Brasil
E a Scania acompanha de perto esse movimento. Tanto que anunciou novidades para a linha 2020/2021 de caminhões rodoviários, com pacotes e condições especiais que chegam a 42% de desconto. “As conversas e negociações começam a acontecer de maneira mais robusta e frequente. E isso mostra que o mercado caminha para um cenário com um horizonte muito mais azul e sem nuvens do que foi o período de abril a junho”, destaca o executivo.
Além disso, já são 50 caminhões movidos a gás natural veicular (GNV) vendidos no mercado brasileiro, com resultados que superam as expectativas dos clientes e do mercado. “É a demonstração de que a Scania vai fazer o que estiver ao seu alcance para maximizar o que o cliente vai entregar para o cliente dele, usando para isso uma solução mais limpa e verde”, conclui.

Motores

Assim como o setor de caminhões, as atividades que requerem o uso de motores também prometem movimentar a economia neste segundo semestre. Se por um lado o foco principal durante a pandemia foi atender instalações como hospitais emergenciais e de campanha, além de ajudar no fornecimento de energia elétrica para indústrias alimentícias e regiões mais remotas que não são abastecidas pelos sistemas hidroelétricos, por outro o consumo de energia aumentou com a crise e a necessidade da quarentena.
Por isso, a projeção da Scania é manter o ritmo de pedidos de novos motores que chegam à fábrica. “Para o segundo semestre, esperamos uma continuidade nos pedidos destinados à geração de energia. Adicionamos a isso o trabalho próximo que temos junto ao mercado marítimo tanto de embarcações de trabalho e transporte de passageiro, dois segmentos que têm demonstrado uma melhora em função da necessidade das pessoas de se deslocarem com a flexibilização da quarentena na maioria das cidades brasileiras, como do transporte de insumos nas regiões que são atendidas por rios, como a região Norte do Brasil”, explica Celso Mendonça, Gerente de Vendas de Motores da Scania no Brasil.
De acordo com o executivo, o início do segundo semestre foi também marcado pela atuação da indústria da construção civil. “No mês de agosto, percebemos um aumento no número de obras de infraestrutura, o que movimentou as nossas vendas de motores destinados a equipamentos industriais e civis”, destaca.
Outra novidade esperada para o segmento é a ampliação do uso de motores movidos a biogás e biometano ou gás natural. “A Scania assumiu a vanguarda no fornecimento de motores movidos a combustíveis limpos, como o biogás e o biometano ou gás natural. Temos participado de projetos em diferentes segmentos, que terão início no começo de 2021”, comenta Celso.

Ônibus

Analisar o cenário do segmento de ônibus em 2020 é falar de desafios. O setor de transporte de passageiros foi, sem dúvidas, o mais afetado entre os mercados de atuação da Scania neste ano. Segundo Fábio D´Angelo, Gerente de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil, a pandemia ocasionou, no mês de abril, 90% de queda na operação dos clientes da marca, o que exigiu cuidados e muita dedicação. “Mesmo no segmento urbano, onde a redução ficou por volta de 60% a 70% no pior momento, o equilíbrio econômico das operações com a redução da demanda de passageiros foi o maior desafio. Diante deste cenário, concentramos nossos esforços em estar junto dos nossos clientes, mesmo que virtualmente, para apoiá-los naquilo que fosse possível naquele momento, bem como para nos prepararmos para o momento da retomada da demanda, até então uma grande incógnita”, pontua.
Esse acompanhamento foi feito de diferentes formas, inclusive com o uso da conectividade presente nos veículos. São os dados dessa tecnologia da Scania que trazem, agora, um olhar mais positivo para o segmento. “Por meio do acompanhamento da frota conectada, podemos constatar que estamos em uma trajetória positiva de retomada das operações em todo o Brasil. No mês de agosto, por exemplo, a média de quilometragem percorrida já atingiu 54% quando comparada com o mês de janeiro deste ano, período que tradicionalmente reflete o pico do ano. Então, podemos dizer que o segmento de transporte de passageiros está no caminho da recuperação”, analisa Fábio.
Outro indicativo de restabelecimento das atividades e da economia do setor de ônibus é o crescente número de negociações de novos veículos. “Os primeiros lotes já estão sendo confirmados e as entregas acontecerão no segundo semestre deste ano”, destaca. De acordo com Fabio, em 2019 o mercado rodoviário absorveu em torno de quatro mil chassis. Para 2020, mesmo com o grande impacto sofrido pelo setor, ainda há a previsão de que cerca de duas mil unidades sejam emplacadas.
Para o período também é esperada uma grande novidade: o início das vendas do ônibus Scania a gás. “Apesar das dificuldades e incertezas com o futuro próximo, jamais deixamos de lado nosso compromisso com a sustentabilidade e seguimos trabalhando para o início das vendas do modelo a gás no Brasil ainda no segundo semestre. Estamos vivenciando a mudança no transporte de passageiros, visando um ecossistema de mobilidade com emissão zero, baseado em veículos elétricos. Será o futuro, certamente. Mas, assim como nos principais mercados europeus, a transição até o sistema considerado ideal passará por tecnologias alternativas como é o caso do gás natural e do biometano”, explica.
Por agora, a Scania segue firme no processo de homologação do ônibus movido a GNV e/ou biometano para aplicação rodoviária no país. A homologação depende de três fases: do chassi, da carroceria e do sistema de abastecimento do gás. A etapa do chassi já foi finalizada, inclusive para o modelo a gás de aplicação urbana, que irá oferecer três modelos: K 280 4x2 (de 12,5 a 13,20 metros e capacidade de 86 a 100 passageiros), K 280 6x2 (15 metros, terceiro eixo direcional e capacidade para até 130 passageiros) e o articulado K 320 6x2/2, de 18,6 metros e capacidade para 160 ocupantes.

Serviços

A conectividade segue sendo a base dos Serviços e Soluções da Scania. É ela que permite transformar dados em conhecimento, informação e ação para fazer avançar cada vez mais a jornada da marca e de seus clientes. “A Scania vem revolucionando as soluções de serviços nos últimos anos e a conectividade associada à digitalização já nos proporcionou ferramentas e produtos de serviços fantásticos. Mas, estamos só começando. Um futuro brilhante e digital nos aguarda”, afirma Marcelo Montanha, Diretor de Serviços da Scania no Brasil.
Esses benefícios podem ser vistos nos 35 mil veículos conectados no Brasil, que já lidera o primeiro lugar no mundo quando se fala de serviços completos de conectividade na Scania. São caminhões e ônibus acompanhados de uma maneira inteligente e com controle dos custos operacionais.
E esse trabalho continuará sendo feito pela Scania, por meio das opções oferecidas e exclusivas - pacotes Análise e Desempenho, Programa de Manutenção Premium Flexível, PMS Fleet Care, Serviços Dedicados e Driver Services - para dar cada vez mais apoio para que quem usa os veículos da marca tenha redução de gastos, aumento de disponibilidade da frota e se mantenha ainda mais competitivo para os desafios do mercado.
Compartilhe

Envie seu comentário para ser publicado

Ao preencher o formulário, autorizo a utilização dos meus dados para envio de comunicações relacionadas aos meus interesses e concordo com a Declaração de Privacidade.
* Você pode revogar seu cadastro a qualquer momento.

Leia também:

A Scania é líder mundial de soluções de transporte. Juntamente com nossos parceiros e clientes, estamos liderando a transformação para um sistema de transporte sustentável. Em 2017, entregamos 82.500 caminhões, 8.300 ônibus, e 8.500 motores industriais e marítimos para nossos clientes. A receita líquida alcançou quase 120 bilhões de coroas suecas, dos quais cerca de 20% eram relacionados a serviços. Fundada em 1891, a Scania opera em mais de 100 países e emprega cerca de 49.300 pessoas. Pesquisa & Desenvolvimento estão concentrados na Suécia, com filiais no Brasil e na Índia. A produção ocorre na Europa, América Latina e Ásia, com centros regionais de produção na África, Ásia e Eurásia. A Scania faz parte da TRATON AG. © Copyright Scania 2018 All rights reserved. Scania Brasil, Av. José Odorizzi, 151 - Vila Euro, São Bernardo do Campo. SP. Tel: +55 11 4344-9333