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Por que o transporte não pode parar: como a Expresso Nathan, além de abastecer o mercado interno, tem ajudado a economia do Brasil a se movimentar com o transporte de cargas frigorificadas para exportação.
Se você tem acompanhado as notícias do setor de transporte sabe bem que esse foi um dos segmentos que não parou um minuto sequer durante a pandemia causada pelo coronavírus. Não parou nem pode parar, pois além de manter a população abastecida, o transporte cumpre outro importante papel em tempos de crise: movimentar a economia. São diversas empresas no Brasil que contribuem, dia após dia, para que a exportação de ativos brasileiros, por exemplo, registre números cada vez maiores.
É o caso da Expresso Nathan, de Concórdia, em Santa Catarina. A empresa, que desde 2003 atua no ramo de carga frigorificada, é responsável por levar itens como presunto, produtos natalinos, salsichas, entre outros tantos industrializados, e carne de frango e de porco, prontas para o consumo, das fábricas da Aurora Alimentos para os centros logísticos da marca. “Cerca de 30% das nossas cargas são destinadas à exportação. É claro que é só uma parte da produção, mas é essa parcela que entregamos no centro logístico da empresa próximo ao Porto de Itajaí. E de lá, as carnes seguem para exportação”, explica Aloisio Malacarne, proprietário da Expresso Nathan.
Ele conta que a empresa não parou, mesmo com a chegada da crise. E não foi só pelo movimento do mercado internacional em busca da carne brasileira. É que além desse trabalho, a transportadora também opera junto ao embarcador em outros pontos do Brasil. As regiões mais atendidas são Sul e Sudeste, justamente nos principais centros econômicos do país.
“As fábricas do nosso cliente não pararam de funcionar. Então, se o nosso embarcador não parou, a gente também não pode parar. Trabalhamos normalmente nas estradas e com a nossa equipe operacional durante esse período. A única diminuição que sentimos foi na quantidade de cargas de retorno. Os motoristas que seguiam para São Paulo, por exemplo, descarregavam nos centros logísticos e não tinham com o que voltar porque o mercado, no geral, estava parado”, explica.
Com isso, uma viagem que durava, em média, seis dias, passou a ser feita em apenas três, e a empresa sentiu o impacto da crise, embora muito menos que companhias de outros segmentos de atuação. “De fato nós não paramos, especialmente por sermos uma empresa que transporta alimento. Mas de um rendimento de 100% que tínhamos antes da crise, posso dizer que esse índice caiu para 65%”, comenta Aloisio.
Mesmo assim, ele segue otimista. “O que está bastante aquecido é a exportação, mas o mercado interno está começando a reagir. Com a reabertura, senti um pouco de aumento no movimento. Os próprios motoristas contam que as estradas estão mais movimentadas, tanta com mais caminhões como carros de passeio. E se tem veículo rodando, é sinal de que alguma coisa está melhorando. Espero que volte ao que era”, relata.
Ao todo, a Expresso Nathan tem 47 Scania nas estradas - 12 da Nova Geração (R 450 e R 410, todos 6x2) e outros 35 da família PGR (R 440, R 400 e G 400, na mesma configuração 6x2) – e 55 colaboradores na ativa, dos quais 50 são motoristas. Aliás, é por eles e para eles todo o cuidado dispensado por Aloisio. “Logo no início da crise, quando diminuiu o volume de transporte da empresa por conta da falta de carga na viagem de retorno, eu criei um cronograma de férias para eles. Uma turma de dez motoristas ficou de férias durante 15 dias e quando eles voltaram outros dez saíram pelo mesmo período. Recebi essa instrução do nosso próprio embarcador e foi uma das medidas que adotamos para deixar os nossos profissionais menos expostos. Montamos também um kit com máscara e álcool gel para todos eles, até porque dentro das fábricas e dos centros logísticos é obrigatório o uso desse equipamento de proteção. O cliente também passou a medir a temperatura dos motoristas e essa atitude fez com que eles se sentissem mais seguros para trabalhar. Temos que cuidar sempre, precisamos deles porque o caminhão não vai sozinho”, destaca.
Graças a empresas como a Expresso Nathan e ao trabalho dos motoristas, que enfrentam o dia a dia das estradas, o abastecimento interno se mantém e a economia se move.
Para se ter uma ideia, as exportações brasileiras de carne suína superaram, só no mês de maio, em 52,2% o resultado alcançado no mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que também registrou aumento de 4,5% nas exportações da carne de frango em 2020, no comparativo do mesmo mês.
A China é o principal destino desses insumos, além de outros países da África, Ásia e Oriente Médio, o que, ainda segundo a ABPA, é uma tendência que deverá se manter para os próximos meses. Que assim seja, pelo bem do setor, do transporte, dos embarcadores, da Expresso Nathan. E pelo bem do Brasil.
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