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[ Soluções de Transporte ] -- 02/06/2020
[ Texto: 528 - Comunicação com Propósito / Fotos: Scania ]

Da fazenda para você

Carne, leite e grãos são alguns dos itens que chegam à sua mesa graças ao trabalho da família Dri, que não parou (nem pretende) durante a pandemia
Água Doce é uma cidade do interior do estado de Santa Catarina com pouco mais de 7 mil habitantes. O clima é ameno durante todo o ano e o inverno é rigoroso. Rica em lavouras, a região é também propícia para a criação de gado, sendo uma referência quando se fala em raças de animais de qualidade. É de lá que sai boa parte das carnes nobres que você costuma ver nos cardápios dos restaurantes mais renomados de todo o Brasil. E é dessa atividade que dependem muitas famílias água-docenses, como são chamados os conterrâneos.
Rafael José Dri é um deles. Junto com a família, ele dirige o Grupo Dri, formado pelas empresas Frigorífico Dri e Transportes R.R. Dri. Ao seu lado, Rafael conta com o trabalho do irmão, Rodrigo, à frente da transportadora; da mãe, Marilise, e da irmã, Ana Carolina, que cuidam das finanças das duas empresas; e do pai, Gilberto, que fundou o Grupo e hoje se dedica ao agronegócio e à criação de gado.
Juntos, eles também proporcionam trabalho e renda a muitas outras famílias, já que empregam de 60 a 65 funcionários diretos no frigorífico e outros tantos indiretos na agropecuária. E se a gente pensar no fluxo de toda essa cadeia, em quantas outras pessoas de cada uma dessas famílias estão envolvidas nesse contexto, dá para entender o tamanho da responsabilidade de seguir de pé frente a essa crise sem precedentes que estamos enfrentando. Sem falar na logística de transporte necessária para manter as empresas funcionando e, mais do que isso, para fazer com que não falte carne na refeição do brasileiro, especialmente em um momento como esse.
“Para nós, empresários, que estamos trabalhando nesse momento, contribuindo não só no transporte, mas com a economia e a indústria, a preocupação é muito grande. Todo cuidado é pouco para não termos nenhum foco da doença nem casos de contaminação. É uma responsabilidade enorme poder contribuir, tanto com a nossa parcela na economia como para continuar gerando emprego, dando sustento para cada família que depende de nós. Ao mesmo tempo, somos uma classe beneficiada porque vemos tantas empresas que não estão conseguindo trabalhar nem se manterem abertas e estão sofrendo mais com isso”, afirma Rafael.
Felizmente, o lado positivo dessa história é a realidade das empresas do Grupo. O frigorífico continua firme e forte no abate dos animais, no fornecimento da carne bovina ao mercado brasileiro e na manutenção da renda de tantas famílias catarinenses.
E a transportadora também contribuiu para manter o Brasil funcionando. Mas, é claro, sentiram o baque da crise, como todo e qualquer segmento no Brasil.
Balança, mas não para
Segundo Rafael, a demanda do frigorífico, que já havia diminuído desde o final de 2019 em virtude da alta dos preços da carne, também teve uma queda considerável – 30% - com a chegada da pandemia. Na prática, isso significa que a média de 1.200 animais abatidos em um mês passou a ser, com a crise, de 750 a 800 no mesmo período.
O frigorífico, que em 2019 completou 30 anos, atende todo o estado de Santa Catarina. Para isso, a empresa conta com 15 caminhões - dos quais três são Scania, modelo P 250 –, que vão desde veículos com câmeras frigorificadas a carretas boiadeiras.
Em paralelo, a Transportes R.R. Dri, também manteve suas operações. Além de seu estado de origem, a transportadora, hoje com 15 caminhões - 13 Scania, modelos R 620 V8, R 450 e R 410 -, abastece as regiões de São Paulo e Mato Grosso com o transporte de leite, farinha, defensivos agrícolas e grãos. “O leite vai direto para o mercado e o grão normalmente para empresas, cooperativas, agroindústrias e até para nós, na fazenda, para o trato dos nossos animais”, pontua Rafael.
Fé no futuro
Mas nem essas turbulências foram capazes de desanimá-lo: “Nós, que somos uma empresa de alimento, sentimos menos. Mas vemos bastante gente se reinventando, mudando a forma de trabalhar, e empresas que estão se superando. Acredito que em uma crise sempre vai ter quem vai sair melhor e fortalecido e quem vai ficar para trás. Essa é, com certeza, uma das piores crises, nunca tinha visto nada assim, principalmente porque afeta a saúde e isso preocupa todo mundo. Sem falar que, quando sairmos da pandemia, teremos que enfrentar a crise política. Mas eu acredito que vamos sair dessa melhor do que quando tudo começou.”
E, no que depender da produção do agronegócio, os números serão sim muito melhores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mesmo diante de tantas perdas causadas pelo coronavírus, o Brasil deve ter mais uma safra recorde de grãos. São esperados 247 milhões de toneladas de grãos para 2020, sendo o estado do Mato Grosso responsável por 28,7% desse volume total com a produção de soja*. Um alento para as empresas, que não deixam o transporte parar, e para as famílias, que seguem trabalhando e sendo abastecidas, onde quer que estejam.
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