Jornada Scania
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[ Soluções de Transporte ] -- 23/12/2020
[ Texto: 528 Comunicação Com Propósito / Foto: Arquivos Scania, Contatto, Cavalinho ]
Adaptação, reorganização, reinvenção. Novos olhares, ajuste de foco. Energias gastas somente com o que de fato importa: cuidar de nós e dos nossos. Abraços, presença, coragem e empatia. Esse é o normal, que nem deveria ser novo. Essas sim talvez sejam as respostas que buscamos quando nos perguntamos o que o mundo quer de nós. Um descolorir de realidade, uma reconstrução da estrada. Saiba como isso aconteceu no transporte – e reflita como pode acontecer na sua vida também.
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva. Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel, num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu”.
Quando Toquinho gravou essa música, ainda nos anos 80, ele não poderia imaginar o quão atual essa canção seria em qualquer época e em qualquer fase da nossa vida. Embora a composição Aquarela tenha sido inspirada no universo infantil e feito sucesso em muitas propagandas voltadas para esse público, a letra nos ensina aquilo que nunca deveríamos perder de vista: a capacidade, que todos temos – e precisamos ter -, de nos adaptar e reinventar.
Agora, mais do que nunca, é preciso pensar no coletivo, todos estamos interligados e tudo começa pela ação individual, consciente e responsável de cada um de nós.”
Fabiana Calif, Gerente de Marketing e Comunicação da Contatto.
Em tempos desafiadores e de muitas dúvidas como os que vivemos neste primeiro semestre de 2020 em função da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, tivemos que resgatar o que a infância tanto tentou nos ensinar: descobrir o novo mesmo com medo, engatinhar, cair, levantar e começar de novo. Repensamos alguns hábitos. Adaptamos o nosso jeito de agir e pensar. Assim como nós, o planeta também precisou de uma ajudinha, uma pausa forçada para se readaptar para que tudo possa viver em harmonia. Será parte do seu próprio processo evolutivo? Talvez seja. Não sabemos ao certo, mas sentimos que o mundo, por alguns meses, desacelerou. Junto com ele, nós também temos aprendido essa lição.

Novos tempos, novos olhares

Engana-se quem pensa que isso só aconteceu no âmbito pessoal. No mundo dos negócios, o ponto de partida foi o mesmo: sair da inércia, da zona de conforto, atendendo àquilo que o mundo requer e precisa. As empresas revisitaram seus processos, se reinventaram, readequaram equipes, espaços, funções e o modo de trabalhar. Não foi fácil, nem tem sido. Mas foi possível.
Na Scania, o primeiro passo foi cuidar da saúde e integridade física de seus colaboradores. Os que exercem funções administrativas passaram a trabalhar em home office. Por outro lado, lá na ponta, estavam os heróis dentro e fora da estrada, que não deixaram o Brasil parar nem os veículos sem assistência. E para fazer essa roda girar foi preciso cautela e agilidade para as decisões, praticamente diárias.
“Em um primeiro momento dedicamos nossos esforços para dar todo o suporte para nossos colaboradores. Depois instruímos os motoristas e ajudamos os concessionários a se preparem para lidar com o dia a dia, com higiene e segurança, e a assimilarem como entregar isso aos caminhoneiros que nos visitassem nas Casas Scania. Na primeira semana foi muito difícil, até entendermos a situação e desenvolvermos os materiais de apoio. Algumas de nossas concessionárias ficaram fechadas por alguns dias. Na terceira semana já estávamos com 70% das Casas funcionando e na quarta semana operando com 100% para entregar aos clientes a confiança de que os pontos de serviço da Scania estavam e estão preparados e com ambiente devidamente higienizado para recebê-los”, detalha Silvio Munhoz, Diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil.

Juntos, mesmo à distância

O contato com o cliente, antes feito de forma presencial, não poderia mais acontecer. “Depois das medidas emergenciais, nossa preocupação foi estar perto do nosso cliente com apoio, mesmo que de forma remota, mas de maneira ativa e próxima. Foram muitos contatos virtuais, fizemos tudo que podíamos para levar ajuda a ele naquele momento”, comenta Munhoz.

As equipes responsáveis por esse atendimento ao cliente tiveram que aprender a fazer diferente (na página 12, você poderá conhecer mais sobre essa dinâmica). O próprio cliente também passou a se conectar de outra forma.

O mesmo aconteceu na Cavalinho, que intensificou os cuidados com seus colaboradores e colocou em prática uma série de ações internas para combater a disseminação do coronavírus. “Como a maioria das empresas, tomamos medidas internas e intensificamos os cuidados, especialmente com os motoristas. Colocamos equipes administrativas em home office, determinamos férias para os profissionais de maior risco, acima de 63 anos, e reforçamos o trabalho de conscientização com os motoristas para o uso do álcool em gel na higienização da cabine, que é o seu ambiente de trabalho”, comenta Paulo Ossani, Diretor-Presidente da Cavalinho.

A empresa iniciou ainda campanhas internas em todos os setores e levou atividades educativas sobre a covid-19 para os Diálogos Diários de Segurança (DDS) realizados em todas as suas filiais. Outras ações foram tomadas como a distribuição de kits contendo álcool gel para todos os colaboradores, especialmente os motoristas, e a entrega de máscaras e luvas para aqueles que precisavam ter mais contato com outras pessoas, como os profissionais de limpeza e manutenção.

Na Contatto, por exemplo, várias adaptações foram necessárias. “Agimos logo no início da pandemia no Brasil por meio do comitê de crise, formado pela alta direção e todas as áreas da empresa. Imediatamente implementamos as medidas preventivas para a preservação da saúde de todos os nossos colaboradores, motoristas próprios e agregados, fundamentadas nas orientações do Ministério da Saúde, OMS, de empresas e institutos internacionais conceituados como McKinsey & Company, Boston Consulting Group, Universidade Johns Hopkins, HME - Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, e nacionais como Fiesp, Abiquim, Bradesco. Desde então, os integrantes do comitê se reúnem diariamente, até hoje, para discutir as informações vindas dos órgãos oficiais, analisar o panorama atual da empresa, de suas operações e criar ações de mitigação, proteção e segurança. Além disso, cerca de 50% de nossa equipe administrativa está em home office, fazendo uso da tecnologia para reuniões virtuais. Contratamos também a consultoria de um médico infectologista do Hospital Albert Einstein de São Paulo para atualizar e revisar constantemente nossos protocolos de enfrentamento da covid-19, entre outras medidas”, conta Fabiana Calif, Gerente de Marketing e Comunicação da Contatto.

Nossos esforços estão em todas as frentes: na empresa, no tráfego, na manutenção, na plataforma de embarque e durante toda a viagem”.
Francisco Mazon, proprietário da Viação Santa Cruz.
Nosso setor é fundamental, vamos continuar usando os caminhões para movimentar, no mínimo, a sobrevivência de todos nós brasileiros.”
Paulo Ossani, Diretor-Presidente da Cavalinho.
Essas precauções também foram postas em prática pelas empresas de transporte de passageiros, certamente um dos segmentos mais afetados, especialmente no início da pandemia. O distanciamento social retirou os usuários de ônibus das ruas e dos veículos. Mas, aos poucos, os empresários do setor conseguiram se reorganizar na tentativa de deixar o cliente tranquilo e seguro para viajar. “Seguimos todos os protocolos recomendados em termos de cuidados com os veículos, o motorista e o embarque dos passageiros. Compramos equipamentos, disponibilizamos o álcool em gel, treinamos os nossos motoristas para esse momento e implementamos o uso de máscara como EPI (equipamento de proteção individual) deste profissional, além de outras medidas. Nossos esforços estão em todas as frentes: na empresa, quando ele chega para buscar o veículo; no tráfego; na manutenção; na plataforma de embarque e durante toda a viagem”, afirma Francisco Mazon, proprietário da Viação Santa Cruz.

A estrada não parou

Só uma coisa não mudou: o transporte, que não parou. No Brasil, é este modal o elo entre o campo e a mesa, o porto e tantos pontos de venda. “Nosso setor é fundamental, vamos continuar usando os caminhões para movimentar, no mínimo, a sobrevivência de todos nós brasileiros”, avalia Paulo Ossani.
Essa também foi a prática da Soliman Transportes, mesmo diante dos impactos da crise. “A crise nos afetou em 20%. Mas as equipes seguem trabalhando normalmente. Se uma porta se fecha, tem que haver uma segunda ou uma terceira para abrir. A dificuldade cria uma empresa mais forte. Quando tudo está andando, é fácil. Mas na hora da crise, a gente tem que se reinventar e pensar: ‘o que está em alta agora’? É isso que tenho que buscar”, pontua o proprietário, Laudir Antônio Soliman. A empresa atua no transporte de carnes e hortifrúti e atualmente tem 15 funcionários, dos quais 13 são motoristas, que estão na ativa e também se prevenindo. “Nossos motoristas foram bem instruídos. Todos andam com máscara e fazem uso do álcool gel. Quando eles saem, já vão protegidos. E seguem também as orientações e normas dos clientes quando chegam para carregar ou descarregar”, ressalta Soliman.
Por falar neles, os motoristas, foi graças à atividade incessante desses verdadeiros heróis da estrada que muitos profissionais puderam permanecer em casa. Mais do que isso, muitas famílias se mantiveram abastecidas e o Brasil continuou economicamente ativo, ainda que em crise.
Claudio Adamuccio, Diretor-Presidente do G10 e Diretor Administrativo da Transpanorama, acompanhou essa situação bem de perto. “Logo no início, a pandemia causou muito temor. Houve diminuição de oferta de mercado, os clientes não estavam demandando muito pelos serviços e os motoristas não queriam trabalhar por medo. Montamos um comitê de crise na empresa para discutir os possíveis riscos e fomos instruindo nossos colaboradores. Os clientes continuaram produzindo, de forma diferente, adaptada à realidade, e com isso o transporte precisava acontecer. Penso que por conta disso houve uma reconstrução da imagem do transportador e do motorista. Era uma categoria que estava desprestigiada na sociedade e que merecidamente recuperou a sua imagem”, destaca.

Ajuste o foco

Do outro lado dessa estrada, está quem abriu sua casa e sua vida para abraçar o home office. Para uns, a mesa de jantar já não seria mais unicamente utilizada para as refeições e encontros da família, mas dividiria espaço com o computador, o celular e objetos de trabalho. Para outros, foi o famoso “quartinho da bagunça” que cedeu espaço para uma escrivaninha ou bancada, por vezes até improvisada, mas que atenderia bem o dia a dia de quem agora precisa se acostumar com esse novo formato. E o que parecia distante, foi acelerado pelas necessidades do momento e pode acabar ficando de vez no pós-pandemia.
A dificuldade cria uma empresa mais forte.”
Laudir Antônio Soliman, proprietário da Soliman Transportes.
Houve uma reconstrução da imagem do transportador e do motorista. Era uma categoria que estava desprestigiada na sociedade e que merecidamente recuperou a sua imagem.”
Claudio Adamuccio, Diretor-Presidente do G10 e Diretor Administrativo da Transpanorama.
É no que Fabiana acredita. “Talvez o modelo home office e o emprego da tecnologia para reuniões virtuais venham para ficar, alternadamente ao trabalho no escritório e reuniões presenciais. Cada empresa ditará suas novas regras e novos hábitos de acordo com a sua necessidade e demanda. Agora, mais do que nunca, é preciso pensar no coletivo, todos estamos interligados e tudo começa pela ação individual, consciente e responsável de cada um de nós”, ressalta a executiva.
Quem sabe não seja essa uma das verdadeiras lições que o mundo queira nos deixar: perceber que o foco não está no vírus, está no outro. Sempre esteve. Ainda que essa empatia nas relações precise ser praticada de forma remota por um tempo.
Se antes nos isolávamos pelo uso sem bom senso da tecnologia, hoje trocamos esse comportamento pelo emprego desenfreado da mesma tecnologia na tentativa de minimizar o impacto do isolamento que nos foi ditado pela possibilidade de contágio. Hoje queremos presença, mesmo à distância. Mas vínhamos mantendo a distância, mesmo na presença.
A Scania, sem sequer imaginar que um cenário de pandemia anteciparia condutas de um futuro próximo, já tinha o ser humano como foco desde que assumiu novas diretrizes pensando na necessidade do outro, seja ele cliente, parceiro, concessionário, motorista, colaborador ou fã da marca. Na necessidade do planeta, agora e no futuro. Esse olhar será cada vez mais parte do nosso processo, aqui dentro, no interno da gente, e no mundo lá fora, até que entendamos que estamos juntos em tempos de travessia e que “ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está”.
Será que você está preparado?
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