[ Sua história com a Rei - Episódio #3 ]

08/08/2020

Os súditos de um Rei

Ao seu dispor, majestade: conheça os bastidores da produção do Rei da Estrada, desde a primeira edição, que coroou o nascimento desse ícone do jornalismo automotivo, aos profissionais que deram vida à publicação em seus 37 anos de história.

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apel posicionado na máquina, caderno com as anotações sobre a mesa, informações devidamente apuradas e um turbilhão de ideias na cabeça. O apertar das teclas começava – sorte de quem tivesse feito um curso, mesmo que básico, de datilografia. Não tinha pra ninguém: o som ambiente era dela, da máquina de escrever. Era 1983, os computadores ainda não haviam chegado, internet não existia, redes sociais, então, nem se fala, era coisa do futuro – e um futuro bem distante.

Para entender de um assunto de verdade era preciso ter o dom da apuração e saber perguntar. Se a coleta de informações fosse ao vivo e a cores, então, maravilha! Nada melhor que viajar para ir direto à fonte. Era lá que estava a oportunidade de explorar e vivenciar aquilo que se pretendia noticiar. Estudar o tema também costumava dar certo. Uma boa pesquisa para se aprofundar mais no assunto e as dúvidas eram sempre tiradas com os especialistas. Checar detalhe a detalhe da conversa com as fontes entrevistadas, passar e repassar dados e fatos para ter certeza da informação.

Depois, dedos pra que te quero. O “mãos à obra” começava, as aulas de datilografia mostravam a que vieram e após cerca de 70 toques, talvez um pouco mais, lá estava a notícia, redigida em papel lauda e pronta para o próximo passo da produção.

Hora, então, de organizar o visual. Foto aqui, ilustração ali, texto encaixado. Tudo feito à mão, acredite! A mais perfeita colcha de retalhos. E “voilá”, nascia um boletim, um jornal ou uma revista. A técnica pode parecer arcaica e muito distante do mundo atual para você, mas era exatamente assim com as primeiras edições da Rei da Estrada, a publicação mais admirada do setor de transportes.

Mas, não é somente o processo primitivo de produção de um jornal que queremos te contar. Afinal, quando nasce um Rei, nascem também os seus súditos. Nada mais justo do que relembrar os acontecimentos vividos por alguns deles desde o surgimento do boletim. Grandes nomes do jornalismo automotivo fazem parte da trajetória dessa realeza. Preparado para conhecer esse time? Então, senta, que lá vem história. E das boas!

Criador e criatura

A primeira edição nasceu sob os olhares atentos de José Eduardo Gonçalves, que em março de 1981 entrou para o time da Scania como assessor de imprensa da marca. “Faltava naquela época uma publicação que cumprisse dois papéis: mostrasse o que a empresa fazia, mas com linguagem mais jornalística, mais coloquial, com assuntos técnicos e novidades em termos de aplicação do caminhão; e o universo dos clientes em que o caminhão estava envolvido. Sentamos para discutir isso, eu e meus colegas Maria Teresa Paglerani e o ilustrador Gilmar Godoy, e chegamos a essa concepção, o Rei da Estrada. No projeto, as duas linhas simbolizam a estrada e a coroa é do rei”, conta José Eduardo, orgulhoso.

Nasce um Rei

Mas, para assumir de vez esse termo que a Scania já usava no exterior desde os anos 60 – o King Of The Road -, foi preciso percorrer uma outra estrada: a do resgate do nome. “Quando fomos registrar o nome, esse título já tinha dono. Descobrimos que a editora Bloch, no final dos anos 70, tinha contratado o jornalista Marco Antonio Souto Maior para fazer uma revista chamada Boleia. Mas, na época, ele mesmo recomendou que fossem registrados outros nomes que pudessem ser usados como título dessa revista. E entre eles estava o Rei da Estrada. Tivemos que procurá-lo e, para nossa sorte, tínhamos amizade e relacionamento com ele. Pedimos sigilo, porque seria um lançamento, e ele nos ajudou, conversando com a direção da editora. Por fim, eles cederam o Rei da Estrada para a Scania e então nós recuperamos essa expressão para usá-la na empresa, que permanece até hoje”, explica José Eduardo.

Nome resolvido, hora de planejar todo o restante. Os títulos eram ousados, o conteúdo de qualidade, as fotografias muito bonitas e bem-feitas. Entretanto, o boletim era em preto e branco e precisava despertar a atenção do leitor. “Partimos da ideia de fazer um jornal, bimensal, em preto e branco, com um visual interessante. Nos inspiramos muito no Jornal da Tarde, do grupo Estadão, que para nós era a bíblia do jovem jornalista daquela época”, lembra.

E desse conjunto de desafios, nascia o Rei da Estrada. Sem cor, mas cheio de vida. Sem muitas páginas, mas repleto de informação. “O conceito que colocamos em prática era de falar do mundo da Scania, produtos, tecnologia, clientes. Falar com o coração, mergulhados nesse universo. O objetivo era fazer o diferente. O nosso grande esforço era ser o mais criativo possível naquele conteúdo. Nessa vontade de pegar assunto técnico e transformar em matéria jornalística, fizemos uma reportagem sobre o calendário da Scania, mostrando como ele era produzido”, destaca, como um dos marcos em sua trajetória à frente do periódico.

Nos bastidores, José Eduardo seguiu colecionando histórias como fundador e editor do boletim até 1986, quando se despediu da Scania para ir para a Gazeta Mercantil, grande jornal de economia e negócios da América Latina. “Quando cheguei na Scania, foi uma transformação, aprendi muito, passei a admirar os produtos. Entrei no período de mudanças do laranjinha para a chegada dos ônibus K 112 e caminhões T 112. A Scania mudou muito a minha forma de ver o trabalho. Foi a parti dali que passei a ter uma conduta extremamente mais profissional, a me profissionalizar de fato, a assumir cargos de liderança. A Scania moldou a minha carreira e nesse contexto o Rei da Estrada teve um peso enorme”, orgulha-se José Eduardo, que atualmente é Diretor da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

Todo mestre deixa um legado

Mauro Cassane é outro entusiasta do Rei da Estrada. Também, pudera, foram 14 anos à frente da publicação e uma coleção de transformações que ele viu acontecer no jeito Scania de se comunicar e na forma como todo o mundo consumia informação. A primeira delas foi modificar o formato do Rei de um boletim para uma revista de alto padrão. “Em 1986, eu tinha 21 anos, trabalhava na revista O Carreteiro, ainda estava na faculdade, não tinha me formado, e a Scania me chamou para trabalhar como auxiliar de imprensa. Naquela época, já era para começar a ajudar nessa transição da revista. Foi uma mudança gradual. Quando entrei, o José Eduardo tinha acabado de sair e ele tinha feito a primeira evolução: de um boletim, o Rei se transformou quase que em um tabloide, com menos páginas e ainda em preto e branco. Em 86, passamos para colorido. E em 1987 fizemos um projeto gráfico para transformá-la para o formato 21 x 28 e posicioná-la como uma revista premium, como o que temos hoje no mercado. Não tinha internet, fazíamos a revista em papel lauda, 70 toques por linha. A diagramação era feita no jornal O Diário do Grande ABC, toda à mão”, conta.

Mauro foi o repórter do time conduzido por Márcio Stéfani, que chegou na Scania em 1989 para cuidar da área de Comunicação da companhia e abraçou, junto com a equipe, a missão de repaginar e reposicionar o Rei da Estrada, além de contar boas histórias. “Era uma revista bimestral e o objetivo era divulgar a marca Scania de forma subliminar, mostrando a utilização do caminhão no negócio do cliente. Me lembro de algumas matérias especiais. Uma sobre a Festa de Parintins, no Amazonas, porque na época a forma de se chegar ao local da festa era por barco e a maior parte era equipada com motor Scania. A outra sobre a produção de vinhos na Serra Gaúcha, pois 75% dos caminhões que faziam o transporte desse vinho era Scania. E uma terceira em que acompanhamos a exportação de alguns ônibus saindo de São Bernardo do Campo, em São Paulo, cruzamos todo o Deserto do Atacama, no Chile, até chegar no Peru”, conta Márcio, saudoso.

Essas também foram algumas das experiências que marcaram a memória de Mauro que, com o passar do tempo, viu nascer mais do que uma nova revista, mas novos meios de se comunicar e fazer a informação chegar ao leitor. “Peguei uma fase transitória, navegando metade na era analógica e outra metade na digital. Na fase analógica, era tudo manual, máquina de escrever, íamos fazer a prova, ver a revista uma a uma saindo da impressão e tínhamos que acompanhar para ver se estava tudo certo. Não existia nenhum processo digital e então a gente tinha um compromisso muito grande de não errar”, relembra.

Márcio também tem boas lembranças desse período. “O primeiro computador do departamento chegou em 1994. Foi colocado lá para diagramarmos a revista dentro do próprio departamento e não mais na área de desenho técnico da Scania. Tínhamos um estagiário que entrou e foi treinado para aprender a mexer no PageMaker, o programa utilizado para a diagramação. Fazer uma revista naquela época era um grande exercício!”, comenta.

Mas, se teve algo que não mudou, mesmo com essas transformações, foi a produção do conteúdo da revista, sempre pautada na seriedade e no jornalismo de qualidade. “Na época a gente fazia o que chamamos de matérias frias e profundas. A proposta era essa no Rei, mostrar a aplicação do produto em situações diferentes, um Brasil que o brasileiro não conhecia, apresentando a logística não como pano de fundo, mas inserida no contexto que é necessário no transporte. Fiquei 14 anos na Scania fazendo isso, acho que não tem um estado brasileiro que não conheço pelas viagens feitas pela revista”, pontua.

Essas vivências contribuíram para que Mauro seguisse carreira no jornalismo corporativo. “A Scania foi uma grande escola, o jornalismo praticado no Rei da Estrada me trouxe a oportunidade de aprofundar”, afirma ele, que hoje é sócio da MM Editorial, uma agência de comunicação que atende o setor automotivo, e também produtor de conteúdo para outras revistas especializadas no segmento.

Márcio não pensa muito diferente. “A Scania é uma empresa fenomenal. Costumo dizer que um trabalho só é bem feito quando você se diverte nele. Eu passei talvez os seis anos mais divertidos da minha vida na Scania. Foram os seis melhores anos da minha vida como profissional. A Scania é uma grande família não só dentro da própria fábrica, mas com seus usuários. É uma marca que realmente demonstra toda a sua força”, destaca o atual Diretor da AutoData Editora.

Um período de mudanças

Essa bagagem também foi o que pavimentou a carreira de Maurício Jordão. Aos 17 anos, ele entrou na Scania, mas para trabalhar na área de Processos de Montagem, na Engenharia de Processos da empresa. Depois disso, foi para a Literatura Técnica. No segundo semestre de 1999, quase início do ano 2000, assim que Mauro Cassane saiu da empresa, Maurício migrou para a área da comunicação da empresa. Naquela época, a revista continuava a mesma, porém foi deixando de trazer algumas seções específicas para dar lugar à voz do cliente, do produto e das soluções de transporte da Scania.

“A Rei da Estrada continuava dedicada ao Brasil, mas a área de comunicação começava a ter outras funções. A gente deixou de ter essas matérias mais longas, mais românticas, e a revista passou a ser mais voltada ao negócio, com algumas reportagens mais focadas no transportador, na logística, nas soluções de transporte. O caminhão começava a ficar muito mais eletrônico e aí fomos ajustando o perfil da revista”, explica Maurício.

Foram 10 anos à frente da Rei da Estrada, que continua se transformando e colecionando, assim como a marca Scania, cada vez mais apaixonados. Para Maurício, que também há 10 anos dirige a área de Comunicação da Hyundai, só uma coisa explica esse fenômeno: a proximidade da Scania com o cliente, o colaborador e o motorista. “É a postura da marca como sueca quando chega ao Brasil de fazer essa aproximação, de ser muito próxima do cliente, do transportador. Você vê isso na empresa, no produto, com o usuário, com o cliente. E isso vai gerando uma legião de fãs, além de todo o histórico de 63 anos.”

O olhar feminino

Durante este tempo, Maurício contou também com o trabalho de Helen Faquinetti, que em 2001 entrou como estagiária e, após sete anos, saiu editora da revista. “Desde 2002 atuei com a Rei. Passei a ser editora em 2003 e a gente buscava ter uma diagramação com muitas fotos para mostrar bem os caminhões, ônibus e motores da Scania sendo utilizados nos diversos lugares do Brasil com a pretensão de apresentar o produto no ambiente da operação”, conta Helen.

É claro que, a essa altura, a máquina de escrever já havia, há tempos, cedido lugar aos computadores. O fax já não era necessário e foi substituído pelo e-mail. A diagramação deixou de ser manual e feita pelos programas de computador. A internet trouxe as novas mídias e o papel foi dividindo seu espaço com as plataformas digitais. Mas, uma coisa não mudou: a essência. Das pessoas e da Rei.

E para que esse trabalho acontecesse mantendo o padrão premium da revista, da mesma forma como ela era feita anteriormente, foi preciso viajar e colocar muito a ”mão na massa”. “Nós não tínhamos uma agência externa para a produção da revista, somente para diagramação. Era eu, a coordenadora da equipe e um estagiário. A gente produzia os textos, editava, acompanhava o fotógrafo, via a atuação dos caminhões”, lembra.

Em uma dessas viagens para ver ao vivo a operação acontecer, Helen viveu algumas aventuras, que hoje são recordações muito felizes. “Fomos para uma cidade no interior da Bahia onde os motores da Scania estavam sendo utilizados como geradores de energia para a festa de São João. E tinha umas pessoas fazendo malabarismos com espadas de fogo. A gente saía na rua morrendo de medo”, diverte-se.

E foi com esse olhar atento que ela também viu, bem de perto, a Rei da Estrada se transformar em uma tradição no setor de transportes. “A revista mostra não só a evolução dos produtos, mas a evolução do transporte no Brasil. Ela traz um panorama do que foi, do que é e do que será o transporte”, destaca Helen, que atualmente é Gerente de Relações Institucionais do Itaú

Uma nova jornada

De lá pra cá, outros competentes profissionais passaram pela revista. Renata Nascimento, que assinou o primeiro episódio da nova Rei da Estrada, foi uma das que também fizeram história na trajetória da publicação.

Foi durante a gestão dela, inclusive, que a Scania passou por uma das transformações mais significativas. A marca manteve seu cerne, mas assumiu um novo e forte posicionamento: liderar a transformação para um sistema de transportes mais sustentável. Com a mudança, a Rei da Estrada cedeu lugar à Revista Jornada, que segue com o propósito cruzar o Brasil para mostrar onde, como e por que a Scania faz a diferença e desperta paixão, seja como produto ou como marca.

E talvez tenha sido esse o maior legado da Rei da Estrada em seus 37 anos. Revelar paixões, provocar reflexões sobre o transporte, dar voz e vez a quem faz essa atividade acontecer, de norte a sul do país. Instigar transformações. Resgatar boas histórias e, dentro delas, manter viva uma tradição. O que também se aplica ao Rei, pois como bem lembrou Márcio Stéfani, o nome apareceu em virtude do sucesso dos caminhões. “O Rei da Estrada não era o motorista, era o caminhão. Era uma marca registrada da Scania que, quando surgiu no Brasil, os próprios motoristas apelidaram o caminhão de Rei da Estrada”, reforça.

Nada disso seria possível, nem mesmo reassumir hoje a sua majestade, sem que cada um desses súditos – que, você deve ter notado, não foram tão súditos assim – cumprisse sua missão. Graças a esse reinado, composto de reis e rainhas do transporte, podemos reviver lindas memórias, contar uma história e fazer renascer a revista que reúne tantos fãs. E, embora alguns desses profissionais sejam hoje reis de suas próprias estradas, uma coisa é certa: jamais perderão o posto de soberanos do saber, do viver e do ensinar os melhores caminhos da informação precisa e de qualidade sobre o que é o transporte no Brasil.

José Eduardo Ramos Gonçalves
José Eduardo Ramos Gonçalves

José Eduardo Ramos Gonçalves foi o fundador do Rei da Estrada. Jornalista e publicitário, entrou na Scania em 1981 e ficou até 1986, quando se despediu para ir para a Gazeta Mercantil, grande jornal de economia e negócios da América Latina, onde atuou por 10 anos. Desde 2012 é diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.

Mauro Cassane

Mauro Cassane chegou na Scania em 1986 e construiu uma longa história junto à área de Comunicação da empresa. Foram 14 anos de dedicação ao Rei da Estrada. Atualmente é sócio da MM Editorial, uma agência de comunicação que atende o setor automotivo, e também produtor de conteúdo para outras revistas especializadas no segmento.

Mauro Cassane
Márcio Stefani
Márcio Stéfani

Márcio Stéfani chegou na Scania em 1989 para cuidar da área de Comunicação da companhia e abraçou, junto com a equipe, a missão de repaginar e reposicionar o Rei da Estrada. Foram seis anos no cargo e muitas histórias para contar. Atualmente é Diretor da AutoData Editora.

Maurício Jordão

Maurício Jordão entrou na Scania aos 17 anos, mas para trabalhar na área de Processos de Montagem, na Engenharia de Processos da empresa. Depois disso, foi para a Literatura Técnica. No segundo semestre de 1999, quase início do ano 2000, migrou para a área da Comunicação da empresa, onde se dedicou por 10 anos à Rei da Estrada. Seguiu carreira no jornalismo e também há 10 anos dirige a área de Comunicação da Hyundai.

Maurício Jordão
Helen Faquinetti
Helen Faquinetti

Helen Faquinetti também fez história na Rei da Estrada. Foram sete anos na área de Comunicação da Scania, desde 2001 quando ela chegou para ser estagiária. Hoje, ela é Gerente de Relações Institucionais do Itaú, responsável pelo relacionamento do Itaú com a sociedade civil organizada e pela plataforma de mobilidade urbana do banco, que promove a bicicleta como meio de transporte nas cidades.

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