Viabilidade e mobilidade urbana

Viabilidade e mobilidade urbana
Scania reúne clientes, embarcadores, jornalistas do setor automotivo e especialistas em sustentabilidade para debater questões como mobilidade urbana, tecnologias sustentáveis para o mercado de ônibus e as perspectivas para 2020.
[ Texto: Simone Leticia Vieira / Fotos: Wagner Menezes ]
Assim como no transporte de carga dentro e fora da estrada, muitas cidades também discutem a sustentabilidade no transporte urbano e rodoviário. Todo mundo quer uma linha de ônibus sustentável, por exemplo. Mas como equilibrar as contas, tendo muitas vezes perda de receita por parte dos transportadores, e ao mesmo tempo implementando essa tecnologia?
Essa foi uma das dúvidas que entraram no painel que reuniu Francisco Mazon, Diretor da Viação Santa Cruz, para falar sobre a sustentabilidade no transporte rodoviário, e o consultor Ricardo Vallejo, que apresentou as oportunidades do GNV para o mercado brasileiro.
”Em todo início de tecnologia estamos quebrando um paradigma com a indústria tradicional. Haverá um custo adicional e à medida que ganha escala, isso é reduzido. Agora, temos a entrada de uma nova tecnologia de 2023 que está sendo antecipada, a do Euro 6, a abertura do mercado de comercialização, exploração e transporte do gás e todo o avanço tecnológico da Scania, que veio tudo convergendo para o mesmo período. É a janela de oportunidades perfeita”, afirma Vallejo.
Para Francisco Mazon, a evolução do transporte de ônibus para um modelo mais viável, rentável e sustentável também passa por questões como o desenvolvimento dos motoristas e o controle do consumo do combustível. ”Quando você tem controle do consumo, ele tem efeito dominó no lubrificante, no pneu, na lona de freio e aténa forma de dirigir do motorista. E é por meio da conectividade que podemos avaliar a nota do condutor no final da viagem. Ele acaba compartilhando com os colgeas, um provoca o outro e isso tem levado a um bom desempenho”, comenta.
A questão deixa o empresário otimista para 2020. ”A meta para esse ano é 3,7 de consumo de óleo diesel graças ao acompanhamento e monitoramento da Scnaia. São ônibus rodoviários, que permitem dirigibilidade melhor e consumo menor, o que de certa forma também leva à sustentabilidade. Isso faz bem para a empresa e conscientiza todos os nossos profissionais a agirem assim fora do ambiente de trabalho, seja com sua família ou amigos, por exemplo”, diz Mazon.
Essa visão de futuro também esbarra em assuntos como a transição energética. Afinal, o que vai ser do futuro? O que esperar das novas opções de veículos com fontes renováveis se os elétricos se aproximam cada vez mais do mercado? ”Não podemos fechar essa janela, temos que pensar em um combustível alternativo e o gás cumpre esse papel. Ele faz a ponte com o renovável”, lembra Vallejo.
Sem falar na oportunidade de uso do biometano, que já é uma realidade no Brasil com os caminhões da Scania. ”Biometano é a fotossíntese sintética, ele seria descartado e você dá um destino ainda mais nobre. Um depende do outro”, finaliza.
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Veja como foi o bate-papo da Scania com os convidados e atualize seus conhecimentos sobre sustentabilidade no transporte.
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