Do objetivo para a ação

Do objetivo para a ação
Scania reúne clientes, embarcadores, jornalistas do setor automotivo e especialistas em sustentabilidade para debater as perspectivas do mercado para 2020. Veja o que dizem os clientes e embarcadores da marca.
[ Texto: Simone Leticia Vieira / Fotos: Wagner Menezes ]
Os embarcadores e clientes da Scania também ganharam voz e mostraram que estão alinhados quando o assunto é sustentabilidade dos negócios. Rodrigo Navarro, proprietário da RN Logística, foi o responsável pela compra do primeiro caminhão movido a gás da Scania, que fará parte da frota que atende a L’Oreal. Para ele, o propósito da Scania se difunde com o da própria empresa. “Esse projeto que a Scania nos convidou realmente se difunde com a ideia do nosso posicionamento de mercado de ser empresa sustentável. Temos a proposta de em cinco anos estarmos com a operação 100% verde e queremos ser referência no mercado de logística sustentável”, conta Navarro. A empresa hoje, além dos caminhões a gás da Scania, opera com outros veículos elétricos e a gás em uma frota menor.
Para Renan Loureiro, Gerente Nacional de Transportes na L’Oreal, a visão é a mesma. “Queremos ser a primeira empresa de bens de consumo a fazer o transporte via biometano para nossos clientes. É uma virada de chave, é ver a economia circular funcionando”, comenta o executivo.
Mas, como equilibrar receita e sustentabilidade? Afinal, para os clientes, este é um pilar muito importante. E, como bem pontuou Fabio Guido “o que precisamos pensar agora é de que forma faremos as nossas escolhas para que os nossos negócios contribuam para gerar impacto positivo.”
O primeiro passo é entender como a sua própria cadeia logística pode ser mais sustentável. Na Nespresso, por exemplo, os resultados desse ciclo virtuoso já estão bem perto do que a companhia considera como ideal. “Olhamos para três pilares – é o que chamamos de xícara positiva: o primeiro, que é como trabalhamos com nossos produtores de café; o segundo pilar é como trabalhamos com o alumínio, desde a extração até a reciclagem; e terceiro é o clima, olhando para toda a cadeia, desde a captação até o que geramos de energia na fábrica. Já temos um resultado de 22% de redução de consumo dentro do ideal que temos, que é de 28%”, explica Gilberto Avi, Head de Logística da Nespresso Brasil.
Na L’Oreal não é diferente. “Acreditamos que temos que gerar projetos, iniciativas sustentáveis e rentáveis. Afinal, sustentabilidade não é só do ponto de vista ambiental, mas financeiro também. Temos compromissos globais assumidos, como poluir menos como indústria para trazer impacto positivo para a sociedade, compensar a ineficiência de outras indústrias, ir além”, destaca Renan.
Da ação para a rentabilidade
Se na prática as empresas estão assumindo novas posturas e agindo, junto com a Scania, na direção de um transporte mais sustentável, não há outro caminho que não seja o de contabilizar bons resultados. Na ponta do lápis, isso se traduz em rentabilidade para o transportador e o embarcador, menos custos para ambos e, consequentemente para o cliente final, além de muito valor agregado e um futuro imensamente mais limpo.
Segundo Sidnei Alves, Diretor Financeiro da Jomed, outro parceiro da L’Oreal e cliente da Scania, são essas parcerias, aliadas a investimentos em veículos mais econômicos para a renovação da frota, que colaboram para essa conta fechar. “Já era um desejo nosso ter um projeto junto com a L’Oreal de um veículo movido a GNV. Ano passado fomos felizes em dar esse pontapé, acreditar na marca, na mudança e no impacto que isso irá proporcionar. Adquirimos dois veículos movidos a gás e acreditamos que, a médio e longo prazo podemos até ter dificuldade em ter equilíbrio, mas com novas aquisições e investimentos, a conta vai fechar”, explica.
Isso sem contar os benefícios para o meio ambiente. “A visão geral é que o transportador polui. Temos que unir forças para quebrar esse paradigma. Não só com o aumento de frota, mas investindo em frotas cada vez mais novas. A Scania hoje vem proporcionando isso com veículos Euro 5, junto com o Arla que já usamos. De 2018 para 2019 já tivemos de 7 a 8% de redução juntamente com a renovação da frota. Esses números vão ser cada vez melhores a partir do momento que tivermos a tecnologia a nosso favor, como aliada para proporcionar redução e consequentemente poder atender o cliente, cada vez mais, com uma frota de qualidade, que polui menos e com menos impacto na operação”, conclui.
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