[ Segurança ]

Os acidentes de capotamento correspondem a 45%
de todos os acidentes com lesões graves e fatais.
O potencial para sair bem de um acidente como esse
nunca foi melhor.”

Dan Loftén, Chefe de Equipe do time de Investigação de Acidentes da Scania.

Mais seguro

do que nunca

[ Texto: Conny Hetting / Tradução: 528 Comunicação Com Propósito / Foto: Gustav Lindh, Dan Boman e Peggy Bergman ]

A Scania aprimorou significativamente as características ativas e passivas de seus veículos para sua nova linha de caminhões. A empresa é agora a primeira a introduzir airbags laterais e de cortina para proteger os motoristas contra acidentes graves de capotamento.

De olho nos testes

Assista os vídeos que mostram como a Scania testa a segurança contra acidentes do novo caminhão.

Para trocar o idioma das legendas, inicie o vídeo e clique na engrenagem

O

s tipos mais graves de acidentes para os caminhoneiros de hoje acontecem quando seus caminhões capotam em alta velocidade em uma curva ou saem pelo acostamento, ou ainda se eles batem no caminhão à sua frente quando uma fila de veículos se forma de repente na estrada. A Scania aprimorou tanto sua segurança ativa como passiva, por meio da nova geração de caminhões, com uma série de medidas destinadas a proteger tanto os ocupantes da cabine quanto os outros viajantes da estrada.

A nova geração de cabines da Scania pode ser equipada com airbags laterais de cortina para capotamento, um sistema de segurança integrado ao teto e nunca antes usado em caminhões.

Juntamente com o uso do cinto de segurança, os airbags de cortina são um recurso de segurança crucial na prevenção de um dos tipos mais comuns de acidentes com sérias consequências para caminhões - o motorista fica preso embaixo da cabine se o caminhão tombar.

Além da função obrigatória de auto frenagem, a maioria dos caminhões adquiridos por clientes na Europa também é equipada com uma variedade de outros sistemas ativos de suporte ao motorista que melhoram a segurança.

Independentemente de quão bem funcionem os recursos do veículo, como os diferentes sistemas eletrônicos, é necessário que o básico seja realmente bom para que se criem níveis ótimos de desempenho em segurança.

Graças ao uso generoso de aço de alta resistência e da moderna tecnologia de montagem, os engenheiros criaram uma estrutura de cabine extremamente robusta.

“O uso do cinto de segurança e os novos airbags laterais de cortina para capotagem reduzem significativamente o risco de lesões para os passageiros em caso de um acidente com capotamento”, diz Dan Loftén, Chefe de Equipe do time de Investigação de Acidentes da Scania. “Os acidentes de capotamento correspondem a 45% de todos os acidentes com lesões graves e fatais. O potencial para sair bem de um acidente como esse nunca foi melhor.”

Testes de alta tecnologia

A segurança sempre fez parte do DNA da Scania. A nova geração de caminhões passou por cinco anos de testes de colisão avançados, com tecnologias e equipamentos nunca antes utilizados para veículos pesados.

Um total de 40 caminhões tiveram que “sacrificar suas vidas” durante a fase de desenvolvimento da nova geração. Cada teste de colisão é planejado por mais de um ano e esse processo leva de seis a oito semanas para ser preparado - e termina em meio segundo.

Para se preparar para esses momentos breves, mas importantes, um grande número de sensores e outros equipamentos de teste são montados dentro e ao redor do veículo de teste e do boneco de testes. Como o processo de colisão é incrivelmente rápido, dezenas de câmeras de alta velocidade são usadas para que o acidente possa ser estudado em detalhes.

“Testamos de diversas maneiras a segurança do caminhão contra acidentes”, diz Dan Loftén, responsável por todos os testes de colisão nos novos caminhões da Scania. “Nós o colocamos contra diferentes obstáculos: postes, carros de passageiros, trilhos de concreto e uma variedade de barreiras. Os testes de colisão mais avançados e arriscados são realizados ao ar livre, com semirreboques carregados dirigidos por um robô. Usamos esse método para conduzir situações como acidentes com capotamento.”

Colisões de reboque

Um de todos esses testes, batizado de “reboque”, tem como objetivo calibrar o sensor que aciona os airbags do caminhão. Na instalação de testes de impactos em Helmond, na Holanda, a equipe de testes da Scania está se preparando para uma colisão em que um dos cantos do novo caminhão baterá frontalmente com um reboque.

“Bater em um reboque à sua frente é um dos acidentes mais graves que você pode sofrer como motorista de caminhão”, diz Loftén. “Com a nova geração de caminhões, fizemos um grande investimento para melhorar a segurança nesses tipos de acidentes.”

Sofia Sandin, a engenheira que lidera um dos testes de colisão, explica: “Para os melhores resultados, trabalhamos com cenários que são o mais real possível e com dados de altíssima qualidade."

Sandin garante que todos os sensores e equipamentos de medição dentro e ao redor do veículo estejam funcionando adequadamente antes do acidente controlado. Os dados do teste serão usados para calibrar o sistema de segurança do caminhão. No carrossel de fotos acima, está o resultado do teste de ontem: um novo caminhão, que agora está pronto para o ferro-velho.