[ Inovação ]
Conheça
alguns dos projetos
inovadores da
Scania ao redor
do mundo.
Enquanto o futuro não vem...
[ Texto: Simone Leticia Vieira / Foto: Tobias Ohls, Arquivo Scania ]
Caminhões movidos a gás e a biometano já são realidade no Brasil. Mas e as outras inovações como veículos elétricos e platooning, quando chegam por aqui? A Jornada ouviu quem entende do assunto e traz as respostas – e tanto outros questionamentos – nesta reportagem.
P
ortas em automático e lá está você, a bordo da aeronave, no seu assento, já se organizando para ver um filme, ler ou dormir, pois a viagem é internacional e vai ser longa. Você pode até ser do tipo que não quer pensar muito depois que o avião levanta voo. Mas se tem uma pergunta que todo mundo já se fez nessas horas, pelo menos uma vez na vida, é como o avião se mantém tão “paradinho” no ar por horas e horas. O que, afinal, o piloto faz na cabine se existe um modo de voo automático para viagens longas?
Não é mistério, caro (a) leitor (a). É tecnologia! E por mais avançada que ela esteja, sem o piloto para controlar a aeronave enquanto você tranquilamente dorme ou conta as horas, ansioso para chegar ao seu destino, sua viagem dos sonhos não seria possível.
Fazendo um paralelo com o universo do transporte, essa será também uma das possibilidades futuras para o motorista de caminhão. É o chamado platooning, que graças aos avanços da conectividade, permite que os veículos estejam conectados em uma frota não apenas uns aos outros, mas também a um sistema com infraestrutura digital. A ideia é que, aos poucos, os caminhões sejam cada vez mais autônomos e inteligentes e estejam integrados para trazer rentabilidade sem abrir mão da segurança da operação.
Muita gente não sabe, mas no platooning, o motorista segue sendo a peça principal. É o que explica o Gerente de Pré-Vendas da Scania no Brasil, Paulo Genezini: “O platooning não foi pensado para não ter o motorista. Ele está lá, mas não atua na direção, apenas no comando da tecnologia. É exatamente como um piloto de avião. E sem o piloto a gente não viaja. O grande benefício é melhorar a aerodinâmica. Com um caminhão bem próximo ao outro, eu não estou enfrentando todo o arrasto aerodinâmico no segundo, terceiro ou quarto veículo. É como se fosse um grande trem.”
Embora pareça futurista, essa é uma realidade das pesquisas da Scania para desenvolver um sistema de gestão de frotas e de transporte mais eficiente. Na Europa, os estudos já viraram prática. Por lá, já é possível ver caminhões e ônibus movidos a eletricidade, veículos híbridos, frota automatizada e até estradas elétricas. Por aqui, a situação é bem diferente.
Poderia apostar que você, que ao entrar no avião só pensou na viagem e nem lembrou que o piloto automático, na verdade, demanda a mesma tecnologia que o transporte por terra, muitas vezes sente medo da chegada dessas novidades no Brasil. Mas calma, pode se tranquilizar que há um longo trajeto a ser percorrido antes que tamanha modernidade aconteça nas estradas brasileiras. “As tecnologias que estão começando a vir nos caminhões são uma preparação para o veículo autônomo. Podemos citar o adaptive cruise control, act cruise, alarme de faixa, freio de emergência, entre muitos outros. São sensores e comandos que vão fazer o caminhão agir por si só e que já existem em operações de alguns clientes nossos no Brasil. Mas, de fato, para viabilizar o veículo autônomo, ainda temos um grande caminho pela frente em regulamentação, em organizar a infraestrutura do País. O governo precisa começar a formalizar algumas questões para que isso vire realidade no transporte do Brasil”, explica Genezini.
Mas, o futuro não é agora?
Veículos autônomos, eletrificação, combustíveis alternativos, estradas elétricas... O que, na prática, virá para o nosso mercado e quando? É a pergunta que não quer calar. “A Scania está conectada com o futuro. Temos hoje toda a tecnologia e trabalhamos com ela como aliada nos três pilares do transporte sustentável: combustíveis alternativos, eficiência energética e transporte inteligente e seguro. Mas ainda estamos começando a difundir os primeiros passos no Brasil, que vão contribuir para a segurança do transporte e o conforto do motorista”, comenta o executivo.
E isso não se aplica somente ao platooning, que ainda não é permitido por aqui. “Quando eu falo de alarme de faixa, por exemplo, é preciso primeiro ter faixa pintada e a gente conhece um monte de estrada que nem isso tem. Então, acho que é só o início de um extenso caminho”, completa.
Se por um lado essas tecnologias ainda demandam infraestrutura e uma série de ajustes nas políticas brasileiras de transporte, por outro já vivenciamos alguns avanços quando o assunto é combustíveis alternativos. Caminhões movidos a gás natural e a biometano já são uma realidade em 2019, como você acabou de ler nesta edição. A chegada dessas novidades pode ser a ponte para o desenvolvimento do Brasil com relação à implementação de outras novas inteligências. “Falar uma data para isso acontecer é mero palpite. Eu acredito que não seja antes de 2030, mas podemos ser surpreendidos. É como o gás. Há bem pouco tempo a gente não falaria que estaríamos trazendo o caminhão a gás este ano”, pontua.
E se a viagem é tão importante quanto o destino, a Scania está no caminho certo. “A empresa está preparada e continua se preparando para quando esse momento chegar. Estamos indo em direção ao futuro e temos algumas tecnologias que estão em prática no presente. Demos os primeiros passos para a condução segura e eficiente e diante disso sabemos que a nossa jornada rumo a um transporte mais sustentável começou”, conclui Genezini.
Conheça a Future Room e
acompanhe as inovações da
Scania.
...as portas seguem abertas!
[ Texto: 528 Comunicação Com Propósito / Arquivo Scania ]
Conheça a Future Room, a Sala do Futuro da Scania, um espaço virtual que acaba de ser lançado para apresentar visões, ideias e conceitos sobre o amanhã do mundo dos transportes.
A
lém de ser a parceira líder do cliente na transição para um sistema de transportes mais sustentável, a Scania quer compartilhar sua forma de pensar e sua visão de futuro. E, para mostrar as novas tecnologias que estão sendo estudadas e o que, de fato, a marca tem feito para evoluir e “virar de chave” do setor, a empresa acaba de lançar a Future Room, um espaço em que os próprios especialistas e visionários da Scania se reúnem para trocar informações sobre tendências do segmento com pesquisadores, futuristas, videógrafos e escritores. O objetivo é que esses experts apresentem um desenho do que pode acontecer no futuro do transporte, convidando entusiastas de inovação a participarem da conversa.
“Queremos deixar mais pessoas curiosas sobre a Scania. Tanto para fazer com que aqueles que já nos conhecem vejam lados diferentes de nós, como também para despertar um público entusiasmado com o futuro que ainda nem sabe que deve prestar atenção no que estamos fazendo”, diz Erik Ljungberg, Chefe de Comunicações, Marca e Marketing na Scania. “O ativo mais valioso que temos como empresa são nossos funcionários, nosso talento, e a Future Room é um espaço para eles, assim como também para pessoas de fora da empresa.”
Permanecer na vanguarda durante grandes mudanças tecnológicas, explorar novos modelos de negócios e gerenciar a velocidade dessas transformações traz desafios e grandes oportunidades para a Scania, o ecossistema de transporte e logística e a sociedade em geral.
“Temos um legado e uma cultura que são fortes. Construímos isso à medida em que olhamos para o futuro e aproveitamos novas competências e parcerias em áreas como veículos autônomos, conectividade e eletrificação. Isso também exige uma abordagem de comunicação que atraia novas partes interessadas para mais perto da empresa ”, afirma Erik Ljungberg.
Na página, é possível conhecer algumas das tecnologias criadas e testadas pela Scania, além de designs do futuro que incorporam recursos de ponta e já estão disponíveis globalmente. É o caso do AXL, um novo conceito de caminhão autônomo sem cabine, pensado para operações mais difíceis, como mineração e grandes canteiros de obras, e totalmente dirigido e monitorado por um sistema de controle inteligente.
Mas, enquanto essa inovação não chega por aqui, o Brasil segue de portas abertas e acompanha bem de perto tudo aquilo que o futuro nos reserva.