Jornada Scania
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[ Soluções de Transporte ] -- 11/05/2020
[ Texto: 528 - Comunicação com Propósito / Fotos: Scania ]

O agro nosso de cada dia

Do campo à mesa: como o agronegócio, um dos segmentos menos impactados com a crise causada pelo coronavírus, segue sendo a alavanca do setor de transportes durante a pandemia.
Você olha para o relógio e já deu meio-dia. A fome começa a bater e seu estômago te lembra que é hora de fazer uma pausa para uma das principais refeições do dia. Na mesa, arroz, feijão, uma carne gostosa e salada fresquinha. Uma batatinha para completar o menu ou algo mais leve para quem quer variar o trivial. Para acompanhar, um suco de frutas, com açúcar, para refrescar e adoçar o corpo e a mente. É, não tem jeito: você pode até não ser tão bom de garfo, mas repassar a cena na cabeça faz a barriga roncar.
O casamento arroz e feijão é a refeição mais comum do brasileiro e vários especialistas já confirmaram que ela é também uma das mais nutritivas. Talvez o que você não tenha se dado conta é que basicamente todos os itens citados nessa simulação de almoço, incluindo a dupla de alimentos mais famosa do Brasil, são provenientes da agricultura, uma das principais atividades econômicas do País.
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a área agrícola do Brasil cresceu 3,3% entre 2016 e 2018, ou seja, há mais espaço para cultivo e produção de itens essenciais à alimentação do brasileiro.
Para 2020, as perspectivas para o agronegócio vinham sendo bastante positivas. A estimativa era de safra recorde de grãos para este ano, com crescimento de 3% em comparação a 2019. Para a produção do açúcar, a projeção também era favorável, tanto na moagem para consumo como para a fabricação do etanol. De um modo geral, a expectativa era de prosperidade no setor.
Mas, o mundo inteiro foi assolado com a crise causada pelo coronavírus. A economia da China, local onde nasceu a Covid-19, também desacelerou o mercado brasileiro, já que o país, um dos principais compradores de alimentos do Brasil, fechou as portas na tentativa de conter a pandemia. Sem falar na alta do dólar, que chegou a patamares nunca antes vistos na história do nosso país, o contexto social e político que temos vivenciado e por aí vai...
Fica, então, a pergunta que não quer calar: e agora? O que está acontecendo nesse segmento tão importante para o setor de transportes e a economia brasileira? A resposta é simples: o impacto aconteceu, o agronegócio não passa ileso, mas ainda assim continua ativo e fazendo com que o Brasil não pare de funcionar. Afinal, é este setor que garante as refeições da sua mesa e, mais do que isso, a manutenção da vida.
Ponto de vista
As projeções se desenrolaram. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apesar da crise, o Brasil alcançou recorde na produção de etanol e a safra de grãos foi além da pandemia, mantendo o marco previsto de produção de 251,8 milhões de toneladas, sendo o arroz, a soja e o milho os itens de maior representatividade.
E para movimentar toda essa carga pelas estradas brasileiras, o transporte cumpriu seu papel vital na economia e na sociedade. “Para nós, o agronegócio tem participação fundamental na receita e na produção da empresa, assim como é para toda a indústria de caminhões pesados e extrapesados. Historicamente, o segmento representa de 40 a 44% do mix de vendas totais de caminhões da marca”, pontua Alan Frizeiro, Gerente de Operações de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.
O executivo está confiante e acredita no crescimento do setor: “Fazemos um mapeamento muito próximo dos segmentos. Se estivéssemos em uma situação pré-pandemia, o comportamento do agro, que é o que menos está sofrendo o impacto da crise, tinha expectativa de seguir em um cenário muito parecido em comparação ao todo. Diante da situação e da operação dedicada a esse setor, a tendência é chegarmos ao final do ano com uma participação ainda maior entre as vendas da Scania. Fora as notícias de safra recorde de novo, então são várias situações favoráveis para que isso aconteça até o final de 2020.”
Desafios e soluções
Isso sem falar nas soluções de transporte para atender o cliente dentro da própria cultura. “A Scania trouxe, junto com a Nova Geração, a motorização de 7 litros. São caminhões mais leves, que atendem muito bem essa operação.”
Segundo Alan, o novo modelo, inclusive, pode fazer “jornada dupla” em empresas de Santa Catarina que já produzem biometano em pequena escala. “Temos aí um potencial interessante para fazer o que podemos chamar de ‘nosso gás’ dentro da propriedade e também transportando proteína animal das fábricas para o porto, ‘limpando’ toda a cadeia logística da cultura até o navio, por exemplo”, explica.
Vale lembrar que a Scania tem hoje dois principais modelos pesados direcionados para o agronegócio: o R 500 e o R 540, ambos na configuração 6x4. “A Nova Geração vem se consolidando cada vez mais, os resultados e os clientes estão comprovando isso. A cada dia, confirmamos que o passo que demos com o TMA (Taylor Made for Application), com o caminhão feito sob medida, foi acertado e importante para trazer para o cliente a rentabilidade que ele precisa. Nossa nova família comprova até 12% de consumo melhor do que a geração anterior. Somamos a isso também o empacotamento da solução que levamos ao cliente. O transportador com caminhão 100% conectado no nosso Pacote Desempenho pode fazer a gestão da sua operação com um gestor de frota e o acompanhamento da concessionária, e o nosso PMS Flexível tem cobertura de acordo com a necessidade de cada um. Só a Scania tem isso. São parte das nossas entregas para levar rentabilidade por Km rodado e disponibilidade”, explica Frizeiro.
Mas, e se a quarentena continua? E se a crise se estende? Talvez esses sejam alguns dos questionamentos e preocupações do transportador e dos produtores de insumos neste momento – quiçá de toda a sociedade. Com esse cenário ou mesmo com uma melhora do mercado, o certo é que os desafios virão.
“Acredito que os principais desafios do agronegócio estão muito relacionados à toda a situação que a gente já percebe no dia a dia: custo operacional e a melhor equação relacionada a isso. A Scania tem participação fundamental no dia a dia desse transportador e atua junto aos clientes em duas vertentes: uma, com a entrega de uma geração de caminhões com resultados que chegam a 12% de economia – e mesmo a família anterior já era superior aos índices do concorrente -, e outra, associada ao fluxo de exportação, especialmente do grão, que é a oferta de menor custo operacional por Km rodado, já que somos os únicos do mercado que trazemos um plano de manutenção flexível, ou seja, durante uma safra ele roda mais, na entressafra ele roda menos, e isso se reflete no bolso, porque ele só paga por aquilo que roda”, detalha o executivo.
Porque o agro não pode parar
Completar a lista dos “e se” fica ainda mais fácil se pensarmos pelo lado positivo. E se todas as concessionárias estivessem fechadas e o transportador se visse sozinho, sem o suporte, em um momento como esse? E se os motoristas não estivessem trabalhando e fazendo história nas estradas ao transportarem o nosso alimento e outros itens de primeira necessidade? Graças a essas e muitas outras questões e medidas colocadas em prática, podemos olhar para o relógio ao meio-dia e sentir o estômago roncar sabendo que não ficaremos desabastecidos, pois há um conjunto de atores agindo para nos atender: o agronegócio, os transportadores, os caminhoneiros e a própria Scania.
“Estamos muito orgulhosos do que tem acontecido com relação à rede de concessionários. Todos atuando e abertos, dando suporte aos clientes, com disponibilidade de peças de reposição sem nenhum desvio, revisões acontecendo dentro do planejamento, sistemas de manutenção respeitando aqueles clientes que eventualmente diminuam suas operações. Há também o aspecto social envolvido no atendimento, a entrega de alimentação e dos kits de higiene e proteção. E, ainda, ficamos muito felizes com a Nova Geração, pois com ela a Scania reafirma a melhor cabine da categoria, com uma distância bastante importante do mercado, o que, em um momento como esse, beneficia os motoristas com um espaço de trabalho que colabora ainda mais para as necessidades deles”, celebra Frizeiro.
Enquanto não sabemos o que o futuro a médio e longo prazo nos reserva, embora as expectativas e os números sejam positivos, seguimos grão a grão, dia a dia, tendo alimento de qualidade em nossas mesas, fruto de safras recordes. Porque nem o transporte nem o agronegócio podem parar.
Confira mais detalhes no bate-papo com o executivo promovido pela Scania:
Fontes consultadas:
IBGE:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/27207-area-agricola-cresce-em-dois-anos-e-ocupa-7-6-do-territorio-nacional
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/27072-estimativa-eleva-recorde-da-safra-2020-para-249-milhoes-de-toneladas
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26845-estimativa-indica-safra-recorde-com-soja-responsavel-por-metade-da-producao
Conab:
https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/3342-pais-confirma-recorde-historico-na-producao-de-etanol-35-6-bilhoes-de-litros-na-safra-2019-20
https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/3319-safra-de-graos-supera-pandemia-e-mantem-alta-producao-com-251-8-milhoes-de-toneladas
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura:
http://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1272471/ http://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1269086/ http://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1194128/

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