Do tráfego à manutenção, do motorista à plataforma de embarque: conheça as boas práticas da Viação Santa Cruz e saiba como a empresa retomou, com segurança, sua operação para cuidar de quem mais importa: o seu passageiro.
“Atenção passageiros com destino a Itajubá, o embarque para a sua viagem já vai começar na plataforma 7”. Bastou a voz do terminal rodoviário alertar para que ele se dirigisse à porta do ônibus. Bagagem a postos, saudade da família também. Com a quarentena estendida, faz tempo que ele não faz uma visita à sua cidade natal. Na porta do veículo, álcool em gel para higiene das mãos e um tapete com hipoclorito de sódio, para limpar os pés antes de entrar no ônibus. A máscara já estava no rosto desde quando saiu de casa, mas ele viu que o passageiro que estava na fila logo atrás, respeitando a marcação e o distanciamento organizado pela empresa de transporte na hora do embarque, recebeu uma nova porque não tinha o equipamento de proteção. A entrega foi feita pela própria viação, já que o uso do item é obrigatório durante toda a viagem.
Pronto, embarque realizado e ele chega ao seu assento. Foi tranquilo, porque ele sabe que a empresa já fez a correta assepsia do interior do ônibus com ozônio e bactericida em todas as áreas de contato manual, como corrimão, apoio de braços, banheiro, painel e volante. O motorista também está preparado. Além do uniforme e da máscara, o profissional teve sua temperatura aferida antes mesmo de chegar com o veículo à plataforma do terminal. E, claro, foi devidamente treinado e capacitado para assumir o volante e cuidar da vida dos passageiros que irá transportar. Agora sim, pé na estrada, a viagem já pode começar.
Essa narrativa pode parecer uma cena de filme, mas já é realidade para quem quer viajar de ônibus saindo da capital paulista para o interior de São Paulo e algumas cidades do sul de Minas Gerais, como Itajubá, citada no início da reportagem. Pelo menos essa é a rotina da Viação Santa Cruz, que intensificou os cuidados com equipe e passageiros desde que a pandemia chegou ao Brasil. Tudo para deixar o cliente tranquilo e seguro.
“Estamos seguindo todos os protocolos recomendados em termos de cuidados com os veículos, o motorista e o embarque dos passageiros. Compramos equipamentos, disponibilizamos o álcool em gel, treinamos os nossos motoristas para esse momento e implementamos o uso de máscara como EPI (equipamento de proteção individual) deste profissional, além de outras medidas. Nossos cuidados estão em todas as frentes: na empresa, quando o ele chega para buscar o veículo; no tráfego; na manutenção; na plataforma de embarque e durante toda a viagem”, destaca Francisco Mazon, proprietário da Viação Santa Cruz.
Esse cuidado extra está sendo tomado em todas as linhas intermunicipais e urbanas em que a Viação atua, respeitando também as orientações dos Sindicatos e Federações responsáveis pelo transporte paulista. “As empresas de ônibus filiadas ao SETPESP têm seguido todos os protocolos de sanitização dos veículos, mantendo os ônibus higienizados e desinfetados, utilizando os produtos adequados e as técnicas mais modernas disponíveis, inclusive com aplicação de ozônio, dentre outras. Na oferta das passagens estimulam os processos digitais e nos terminais praticam distanciamento nas bilheterias para reduzir a proximidade física. As medidas protetivas são dedicadas não só aos passageiros, mas também aos trabalhadores do setor, que são orientados, treinados e acompanhados regularmente”, confirma Gerson Oger Fonseca, Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de São Paulo (SETPESP). E não é só quem quer viajar para visitar um familiar que se beneficia, já que muitos trabalhadores também precisam desse transporte para circularem em algumas cidades e se manterem economicamente ativos.
Para atender a esse público, a Santa Cruz retomou as viagens especialmente nos horários de pico. Regiões do interior de São Paulo, como Campinas, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Jaú, Itapira e Pinhal, já seguem sendo atendidas pela empresa, assim como quem precisa se locomover até cidades como Poços de Caldas, Itajubá, São Sebastião do Paraíso e Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. “Alguns municípios de Minas Gerais ainda têm restrições de circulação, então estamos sempre respeitando as determinações das autoridades locais. Em outras áreas, a própria polícia faz a testagem de quem desembarca ou está passando pelo local, o que também nos ajuda a ter um transporte cada vez mais seguro para o passageiro”, afirma Mazon.
É assim que o segmento de transporte urbano e rodoviário vai, aos poucos, recompondo suas operações. Além de ser um suporte à população, a volta dos ônibus às ruas e estradas com tamanha preocupação e cuidado das empresas é uma maneira de movimentar o Brasil.
“O segmento de transporte de passageiros por ônibus vem adotando todas as medidas necessárias para evitar a propagação do novo coronavírus. A retomada será gradual e lenta. Teremos que nos adaptar a uma nova realidade, tanto no que se refere ao número de passageiros a serem transportados quanto à frota disponibilizada, assim como na manutenção dos cuidados com a higiene, que continuará a ser necessária”, pontua Mauro Artur Herszkowicz, Presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (FETPESP).
E, muito embora o momento pareça delicado, a certeza do setor é que o passageiro terá o mais importante: “Quem sempre viajou terá, dentro dos nossos ônibus, a segurança que ele tem dentro da casa dele”, conclui Mazon.
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