Comgás e Scania firmam parceria para acelerar aumento de frota comercial pesada movida a gás natural

24 / 05/ 2021

Ações fortalecem o uso do Gás Natural Veicular e fazem ponte para o futuro do Biometano; iniciativa tem como objetivo fomentar a adoção do combustível como solução mais sustentável em relação ao Diesel
[ Texto: Assessoria de Imprensa Scania Latin America / Foto: Arquivo Scania ]
A Comgás, a maior distribuidora de Gás Natural do país, e a Scania, referência mundial em soluções de Transporte e Logística Sustentáveis, anunciam ações conjuntas para acelerar o desenvolvimento do mercado de Gás Natural Veicular - GNV e Biometano para veículos comerciais pesados. “Esta iniciativa é fundamental para impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura de distribuição e ampliar as opções de abastecimento”, diz Christopher Podgorski, Presidente e CEO da Scania Latin America. “Estamos empenhados em promover a transformação sustentável do setor de transportes e tornar os combustíveis alternativos ao diesel, o novo normal, considerando os benefícios sociais, ambientais, econômicos e financeiros que este caminho pode gerar”, completa o executivo.
Desde março de 2020, a Scania produz na sua planta de São Bernardo do Campo/SP, caminhões com motores dedicados ao gás, resultado de um investimento na nova plataforma de produtos de cerca de R$ 4 bilhões. Os veículos podem ser abastecidos com GNV, Biometano ou uma mistura / blend de ambos os combustíveis. “Esta parceria reduzirá barreiras para a viabilização de soluções sustentáveis no transporte”, aponta Christopher. Para o presidente da Comgás, Antonio Simões, o foco é potencializar o mercado de gás no país. O executivo destaca que a empresa está investindo na ampliação da rede de dutos em polos estratégicos onde há uma demanda iminente por Gás Natural. 
O primeiro passo a ser dado pelas empresas será o mapeamento de Corredores e Rotas Logísticas, para aumentar o número de pontos de abastecimento de Gás Natural e Biometano no Estado de São Paulo. O plano ainda contempla a avaliação para instalação de postos de abastecimento em garagens de frotistas e/ou operadores de ônibus, visando dar ainda mais competitividade para os veículos pesados movidos a gás. “Um operador de ônibus que tenha em sua garagem posto de abastecimento a gás ganha em produtividade pois pode encher os tanques em horário sem circulação”, explica Christopher Podgorski.
Apesar do Gás Natural ser um combustível de origem fóssil, seu ganho ambiental também é expressivo em relação ao Diesel. A frota pesada movida a GNV emite até 90% menos poluentes de ação local - como NOx e Material Particulado, em comparação com um produto similar a Diesel. “Dentro das cidades, onde o Gás Natural pode ser aplicado no transporte público, com a tecnologia de nossos ônibus movidos a gás podemos reduzir a quase zero a emissão de material particulado, um poluente de ação local cancerígeno e responsável pelo aumento de mortes provocadas por doenças respiratórias. Com isso, temos ganhos para as pessoas, para o planeta e para os negócios”, explica Podgorski.
Outra vantagem é que o Custo Total de Operação dos veículos movidos a gás pode ser menor do que o do Diesel em todo o seu ciclo de vida, dependendo da região e modelo de abastecimento, o que viabiliza o retorno sobre o investimento realizado na aquisição dos veículos com motor dedicado ao gás. “O Gás Natural é uma solução energética utilizada por diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento, pois apresenta baixos índices de poluição e oferta abundante no mercado mundial. O trabalho conjunto com a Scania é importantíssimo para desenvolver e estimular ainda mais a utilização desse combustível nas frotas de veículos comerciais pesados”, afirma Antonio Simões, CEO da Comgás.
A Comgás ainda tem como meta futura inserir o Biometano em sua rede de dutos, possibilitando a todos os seus consumidores desfrutarem de uma fonte energética com quase zero emissão de CO2, nos moldes do que ocorre há vários anos em vários países da Europa. “Aqui, a chave é gerar eficiência. O futuro do transporte é composto por uma matriz energética diversa. Este é um movimento orquestrado entre vários stakeholders – e uma mudança que acontece em cadeia”, completa Antonio Simões.
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