[ Inovação ]

O FUTURO

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[ Foto: Dan Boman, Northvolt, Tobias Ohls Ilustração: Kjell Thorsson ]

Conheça as iniciativas globais da Scania que aliam inovação, conectividade e sustentabilidade e tornam cada vez mais próximo e possível o futuro do transporte.

Muito se fala em sustentabilidade e não é segredo que toda e qualquer companhia quer praticar esse conceito. Mas, afinal, como é que tudo acontece, na prática? Para a Scania, o tema está diretamente ligado aos produtos e serviços que disponibiliza no mercado. Mas não basta oferecer o maior portfólio de veículos movidos a combustíveis alternativos nem carregar o título de referência em soluções para o transporte sustentável: é preciso ir além e adicionar uma pitada de inovação e ousadia às tecnologias que desenvolve para tornar a sustentabilidade ainda mais tangível e possível ao nosso dia a dia.

Combustível do futuro

Imagine ônibus e caminhões pesados que não são abastecidos por combustível, mas por eletricidade. Parece muito futurista? Mas não é. Tanto que a Scania já deu início ao desenvolvimento de uma tecnologia de células de bateria para veículos pesados. O projeto, que acontece em parceria com a empresa Northvolt, tem como foco a eletrificação e funciona da seguinte maneira: as duas empresas estabeleceram uma equipe de especialistas e juntas trabalham na instalação de uma área de pesquisa, a Northvolt Labs, em Västerås, na Suécia, para desenvolver e comercializar as células de bateria otimizadas para a alimentação de veículos comerciais.

É claro que, a esta altura, você deve estar se questionando o motivo de esse desenvolvimento ser feito na Suécia, certo? A gente explica: a produção de células de bateria requer uma grande quantidade de eletricidade e a Suécia oferece um sólido e econômico fornecimento de energia verde. O País é, portanto, adequado para a produção de baterias sustentáveis em grande escala. Isso sem falar que a Northvolt está construindo sua fábrica da próxima geração de produtos na cidade de Skellefteå, no norte da Suécia, com o objetivo de produzir baterias verdes de alta qualidade, com emissões mínimas de carbono e a mais alta capacidade para reciclagem.

“A eletrificação desempenhará um papel fundamental na mudança para um sistema de transporte livre de combustíveis fósseis. No entanto, a tecnologia atual de células de bateria deve ser desenvolvida para atender aos requisitos comerciais dos clientes de ônibus e caminhões pesados”, explica Henrik Henriksson, presidente e CEO da Scania. “Com a Northvolt como parceira, acreditamos que podemos conquistar grandes progressos nessa área”, completa.

Autonomia

e conectividade

Se imaginar veículos pesados sendo abastecidos por células de bateria já foi demais, vamos forçar a sua imaginação com a seguinte situação: em uma estrada, você vê uma frota de três ou quatro caminhões Scania passar por você e apenas um dos veículos está sendo dirigido por um motorista. Sim, a gente sabe que você deve estar pensando que tudo isso não passa de conversa fiada. Mas pode acreditar, essa também é uma realidade das pesquisas da Scania para desenvolver um sistema de gestão de frotas e de transporte mais eficiente.

Graças aos avanços da tecnologia e da conectividade no setor de transportes, os veículos poderão estar conectados em uma frota não apenas uns aos outros, mas também a um sistema com infraestrutura digital. A ideia é que, aos poucos, os veículos sejam cada vez mais autônomos e inteligentes e estejam integrados para trazer resultados sem abrir mão da segurança da operação.

“Quando projetada pela primeira vez, a frota automatizada era vista principalmente como uma forma de reduzir o consumo de combustível. Mas hoje a discussão mudou para o que pode ser alcançado com o planejamento de uma perspectiva mais ampla e como ela pode contribuir para um sistema de transporte sustentável”, diz Gunnar Tornmalm, Chefe de Pré-desenvolvimento, Automação e Pesquisa e Desenvolvimento da Scania.

Siga o líder

O desenvolvimento dessa frota automatizada ainda está sendo estudado pela Scania e a expectativa é que tudo aconteça em quatro etapas. Na primeira delas, todos os caminhões são dirigidos por motoristas, que cooperam manualmente para se aproximarem um do outro. Nas duas fases seguintes, um dos veículos assume a liderança do grupo, por meio de sistemas totalmente conectados, enquanto os demais, mesmo estando dentro do caminhão, podem descansar. Na quarta etapa, apenas um profissional dirige, guiando os demais veículos autônomos.

E não para por aí: as pesquisas também apontam para o desenvolvimento de software que permite que os caminhões da frota automatizada cooperem de maneira ideal e interajam com futuros sistemas de infraestrutura de tráfego envolvendo sinais de trânsito, informações meteorológicas e condições de tráfego. “Por exemplo, queremos garantir que quando o primeiro caminhão freia e os seguintes freiam simultaneamente de forma automatizada, isso seja feito de forma controlada, a fim de evitar o desperdício de energia, levando a um maior consumo de combustível”, explica Tornmalm.

“Isso permitirá melhorar os fluxos de tráfego e a eficiência geral do sistema de transporte. Graças à conectividade, também poderemos ter veículos próximos uns dos outros sem comprometer a segurança nas estradas. Isso significa que teremos um uso mais eficiente da infraestrutura da rodovia, já que poderemos organizar as estradas de uma maneira melhor”, conclui.

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