Nesses 60 anos no Brasil, a Scania teve o privilégio, como empresa, de participar do desenvolvimento de grandes negócios, acompanhando de
perto tanto o nascimento e a consolidação de pequenas empresas, que se tornaram potências em suas regiões ou até mesmo no País, quanto
o dia a dia de médias e grandes companhias, que já faziam parte da parceria com a marca.
Mas, uma sexagenária sabe bem que os últimos dois anos não foram fáceis nem mesmo para as empresas estabelecidas no mercado. Foi necessário
muito equilíbrio, estratégia, inteligência e atenção às mudanças do mundo moderno, seja para chegar às decisões mais acertadas, seja para inovar e
crescer, seja para simplesmente sobreviver ao mau tempo. A fase de grande desaceleração econômica no Brasil com mudanças drásticas vividas pela
indústria brasileira testou modelos, gestores e administrações, fossem essas sólidas, estáveis, iniciantes ou inovadoras.
Sem dúvida, as novas soluções ofertadas pela Scania, aliadas à forma de servir e atender o cliente, ajudaram a manter a relação conquistada em
árduos anos de trabalho. A preocupação constante em garantir uma frota com a melhor performance possível, custo-benefício e competitividade
também teve papel fundamental para manter a presença da marca ao lado dos clientes. A equipe conhecedora das “dores” que afetam cada cliente,
somada a uma oferta que integra as melhores tecnologias disponíveis a fim de otimizar recursos e garantir assistência se tornou ainda mais relevante
para os nossos parceiros de estrada.
De sexagenária para sexagenária
Junto com todo esse contexto, vieram também as exigências da era digital. A conectividade passou a ser peça-chave do desenvolvimento e intrínseca
da gestão, sem deixar de permear as relações. E foi sob essa ótica que a Scania apresentou à Viação União Santa Cruz o Programa de Demonstração de
Ônibus. A empresa de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, que há 60 anos atua no transporte de passageiros e fretamento de encomendas, testou
o K 360 na configuração 4x2 durante 30 dias em suas operações. O resultado não poderia ser outro: 20 unidades do modelo foram adquiridas e com um
final ainda mais feliz – mais rentabilidade, menos custos operacionais e uma gestão compartilhada que vai permitir um olhar confiante em direção ao
futuro.
“A aquisição das últimas 20 unidades foi fruto de uma pesquisa da Viação em função de custo-benefício identificado após os testes com os ônibus
Scania. Uma carroceria que era construída em cima de um chassi 6x2 de 14 metros passou a ser construída em cima de um chassi 4x2 com o mesmo
tipo de carroceria, mas com um pouco mais de potência. Isso faz com que a gente rode com duas rodas a menos e que se tenha uma economia muito
grande em termos de consumo de pneu. Além disso, o motor tem a potência do K 360, suficiente para carregar o peso da carroceria com a carga, ou seja,
com os passageiros e mais as suas bagagens, dando uma rentabilidade, uma economia que traz números ainda mais satisfatórios”, explica Sérgio Luiz
Pauli, Diretor-presidente da Viação União Santa Cruz.
Os testes também trouxeram para dentro da operação uma gestão compartilhada entre as duas sessentonas. De um lado, a Scania e toda a sua
expertise de mercado, com soluções inteligentes, conectadas e sustentáveis. Do outro, a Viação União Santa Cruz, com sua larga experiência no ramo
de transporte de passageiros – são 12 a 15 mil deles transportados por dia pela empresa – e o desejo de transformar a gestão da companhia de familiar
para profissional. Ambas com os mesmos objetivos: aumentar a capacidade de transporte da empresa e, com ela, a rentabilidade, e, ao mesmo tempo,
reduzir o custo operacional do negócio.
“A viação já tem 60 anos e eu faço parte da gestão há quatro anos e meio. Vim para a companhia, mesmo sendo da família, com a incumbência de
transformar essa empresa de familiar em profissional, para que ela consiga sobreviver os próximos 60 anos. Sabe-se que 85% das empresas familiares
que não inovaram e não mudaram a sua gestão, não chegaram ao final da segunda geração e 93% não chegaram ao final da terceira geração. Então,
estou aqui com o intuito de fazer uma gestão mais moderna, mais inovadora, para enfrentar os desafios hoje do transporte, que são muito difíceis”,
pontua Pauli.